“Eles” batem no peito e dizem… “Uma pseudociência!”
Mas como tratar experimentalmente algo que não é natural? Como prever, analisar e colher dados de algo que é imprevisível, anômalo e às vezes surreal…
Óbvio, claro que tais dificuldades naturais em relação ao estudo do fenômeno ufológico despertariam uma coisa comum quando não se consegue achar, encaixar, na maneira natural das coisas.
Daí que entram os achismos e especulações infundadas, hipóteses aleatórias e conclusões precipitadas.
No mundo todo e em todas as coisas possíveis encontramos as mais diversas formas de observar, ver, e enxergar o desconhecido. Isso se dá bastante no meio religioso, assim também como no meio de todo o incognoscível… E no meio ufológico, tal observação não haveria de ser diferente.
A ufologia (ovnilogia) ainda é um campo, infelizmente, muito raso de observações científicas e metodológicas, o que contribui para uma abstração muito grande em torno do fenômeno que a engloba.
Vejo que essa impossibilidade comprovativa, comprobatória, palpável, se dá em grande parte da natureza do fenômeno e suas dificuldades encontradas, outrora “também impostas”, (sim, nós sabemos).
Entretanto, nada disso impossibilitaria por completo a lucidez, a forma, a natureza do olhar ao meu ver em torno do tema de uma forma racional e sensata.
Podemos e devemos ter a obrigação de conduzir tal estudo de uma maneira cautelosa, uma visão cética apresentada aos fatos se faz indiscutivelmente sempre necessária.
Ao conduzir observações com suas imensas variáveis, um terreno fértil se abre e consequentemente a fé e a crença se fazem presentes.
O que causou e vem causando até hoje à ufologia um descrédito e chacota muito grande. O meio de condução de uma investigação determina muito quais formas e olhares despertarão.
Não devemos mais cometer erros banais e emotivos, não devemos mais agir como birrentos religiosos e ufólotras “glaucomados”, as chances e o tempo se fazem presentes agora.
Uma grandiosa chance vem nos surgindo e se fez presente nos últimos anos. Louvemos o sacrifício de ilustres pessoas que dedicaram e até sacrificaram toda sua vida ao estudo do fenômeno UFO e suas abrangências…
Não há mais espaço para: “I want Believe”.
Agora precisamos mais do que nunca de um tão sonhado “I need Discovery”! More and more and more…
UFOLOGIA & O CETICISMO – Por Júlio Tavares: Uma breve análise.