Dolan está envolvido em um projeto de livro abrangente que visa compilar e analisar uma vasta gama de avistamentos de OSNIs. Ele reuniu mais de 600 casos de várias bases de dados, livros, revistas e sites, catalogando meticulosamente esses incidentes para discernir padrões e insights.
Dolan compartilhou sua abordagem metódica para essa pesquisa, que inclui a categorização dos dados por variáveis como data, hora, corpo d’água, tamanho do objeto, cor, forma e som. Ele também considera aspectos mais detalhados, como a relação do objeto com a água, a presença de efeitos eletromagnéticos e o número e proximidade de testemunhas. Uma categoria intrigante que ele desenvolveu é “potencial interesse na testemunha”, onde ele avalia subjetivamente se o OSNI parecia demonstrar interesse no observador.
Uma parte significativa da análise de Dolan envolve o exame dos “cinco observáveis”, que incluem aceleração súbita, capacidades trans-médio, elevação positiva, ausência de assinatura de velocidades hipersônicas e baixa observabilidade. Essas características, frequentemente citadas por especialistas como Lue Elizondo e Chris Mellon, são críticas para entender a tecnologia avançada que pode estar em jogo.
Dolan observa que alguns relatos de OSNIs surgem anos após os eventos, frequentemente quando as testemunhas decidem compartilhar suas experiências publicamente. Esses casos variam em detalhes, com alguns sendo esparsos enquanto outros são extensivamente documentados através de correspondência prolongada com pesquisadores ou investigações públicas.
Ele categoriza os avistamentos de OSNIs cronologicamente, com o mais antigo datando de 1717. No entanto, ele enfatiza que cerca de 95% desses casos são a partir de 1942, atribuindo o aumento nos relatos aos avanços da humanidade no entendimento científico e nas capacidades industriais, que podem ter atraído mais atenção de outras inteligências. A teoria de Dolan sugere que nosso desenvolvimento como espécie desencadeou maior interesse nas atividades humanas, levando a avistamentos mais frequentes e detalhados nos tempos modernos.
O escopo geográfico dos avistamentos de OSNIs é global, embora os dados sejam predominantemente dos Estados Unidos devido à robusta infraestrutura de relatórios de OVNIs do país, como a MUFON e o National UFO Reporting Center. Apesar desse viés, avistamentos são relatados de todos os principais e menores corpos d’água em todo o mundo, indicando a natureza universal do fenômeno.
Dolan destaca padrões intrigantes no comportamento e capacidades dos OSNIs, sugerindo um comportamento intencional e adaptativo pelas entidades que operam esses objetos. Ele sublinha a significância desses padrões, que apontam para capacidades tecnológicas avançadas muito além do alcance humano. Entre esses padrões está a mudança notável para operações noturnas, que se tornou prevalente a partir do final dos anos 1960. Antes desse período, os avistamentos de OSNIs eram quase igualmente divididos entre dia e noite. No entanto, após 1968, uma maioria significativa dos avistamentos, particularmente encontros militares, ocorrem à noite.
Além disso, Dolan discute a associação de alguns casos de OSNIs com períodos de tempo desaparecido e avistamentos de seres. Aproximadamente 65% dos casos dele envolvem esses elementos, com a maioria dos casos de tempo desaparecido e avistamentos de seres ocorrendo separadamente. Ele também observa que 68% dos casos envolvem objetos trans-médio, capazes de operar tanto na água quanto no ar com aparente facilidade—capacidades que a tecnologia humana atual não possui.
Uma descoberta significativa em sua análise diz respeito aos efeitos eletromagnéticos (EM), relatados em cerca de 49 casos, o que equivale a 8,5% de todos os casos. Esses efeitos incluem incidentes como drenagem de bateria, apagamento de luzes, falhas de comunicação e paradas de motores. Curiosamente, os casos militares exibiram uma incidência notavelmente maior de efeitos EM, quase dobrando a frequência em comparação com encontros não militares. Além disso, nos 17 casos envolvendo tempo desaparecido, a ocorrência de efeitos EM foi quatro vezes maior do que a média, destacando uma possível correlação entre esses fenômenos.
Dolan também enfatiza a proximidade das testemunhas com os OSNIs. Cerca de metade dos casos ocorreu a menos de 100 metros da testemunha, e quase três quartos envolveram múltiplas testemunhas. Esses dados de proximidade conferem um grau de credibilidade aos relatos, sugerindo que essas observações não eram distantes ou ambíguas, mas sim próximas e frequentemente corroboradas por vários observadores.
Um subconjunto fascinante dos avistamentos de OSNIs envolve objetos em forma triangular. Embora sejam uma minoria, com apenas 23 casos, esses OSNIs triangulares aparecem predominantemente em águas dos EUA ou do Canadá, incluindo o Mar do Caribe. Eles também mostram uma incidência mais alta de atividade em água doce, com 43% desses avistamentos ocorrendo em lagos e rios, em comparação com a média geral de 25% para todos os casos de OSNIs.
Dolan destaca a década de 1970 como particularmente ativa para avistamentos de OSNIs, observando uma explosão no número de relatos. Esse aumento nos avistamentos ocorreu antes do advento da internet, indicando um aumento significativo na atividade independente das tecnologias de comunicação modernas. Essa década também viu uma duplicação da proporção de casos de interferência eletromagnética e uma forte predominância de avistamentos noturnos, marcando uma mudança no comportamento e na forma de relatar esses fenômenos.
Ele conclui sugerindo que esses padrões indicam comportamentos intencionais e adaptativos por inteligências não-humanas que operam essas naves avançadas. Esse comportamento adaptativo pode ser uma resposta à crescente exploração e capacidades tecnológicas da humanidade, que poderiam ter desencadeado um nível mais alto de interesse e interação dessas inteligências.
A análise de Richard Dolan sobre os avanços tecnológicos e seu impacto potencial nas inteligências não-humanas oferece uma visão fascinante do progresso rápido da humanidade e como isso pode ser percebido por entidades extraterrestres. Começando no início do século XX, Dolan descreve a evolução desde os submarinos movidos a diesel, como o USS Holland, que alternavam entre potência de motor a diesel na superfície e operação com bateria submersa, até tecnologias mais sofisticadas desenvolvidas durante as Guerras Mundiais.
A Primeira Guerra Mundial marcou o advento da ecolocalização, um precursor do sonar, usado para detectar submarinos inimigos e obstáculos como icebergs. Esse salto tecnológico, embora primitivo pelos padrões atuais, foi significativo na época. Durante a Segunda Guerra Mundial, os avanços tecnológicos aceleraram dramaticamente com a introdução de porta-aviões, radar e sistemas de sonar mais avançados. O desenvolvimento de armas nucleares e outras tecnologias de ponta destacou ainda mais o domínio crescente da humanidade sobre diversos ambientes, incluindo os oceanos.
Dolan destaca a explosão de avistamentos de OVNIs durante e após a Segunda Guerra Mundial, observando um aumento significativo nos relatos, particularmente de “Foo Fighters” e, mais tarde, discos voadores. Esse aumento coincide com os saltos tecnológicos da humanidade, sugerindo uma possível correlação entre nossos avanços e o aumento do interesse ou atividade extraterrestre.
Na era pós-guerra, o lançamento do primeiro submarino movido a energia nuclear, o USS Nautilus, em 1954, representou um avanço monumental. Esses submarinos eram mais silenciosos e capazes de realizar operações prolongadas subaquáticas, destacando o salto na tecnologia marítima. A década de 1950 também viu a implementação do Sistema de Vigilância Acústica (SOSUS), uma rede de sensores acústicos subaquáticos projetada para monitorar o tráfego oceânico e detectar submarinos inimigos. Este sistema, amplamente implantado por várias nações, marcou um desenvolvimento significativo nas capacidades de vigilância subaquática.
Dolan especula que inteligências não-humanas observando esses avanços podem perceber esses desenvolvimentos como cada vez mais invasivos. Na década de 1960, a humanidade atingiu novas profundidades com missões como a descida do batiscafo na Fossa das Marianas e o uso de veículos remotamente operados (ROVs) para recuperar munições nucleares não explodidas. Esses marcos na exploração oceânica foram paralelos ao advento da exploração espacial, ilustrando a expansão do alcance da humanidade tanto acima quanto abaixo da superfície da Terra.
A década de 1970 continuou essa tendência com a proliferação da tecnologia de satélites, incluindo o desenvolvimento do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Esse período também viu o surgimento de veículos subaquáticos autônomos (AUVs), que aprimoraram ainda mais nossa capacidade de explorar e monitorar os oceanos. Dolan sugere que esses avanços rápidos dentro de um espaço relativamente curto de seis gerações poderiam ter sido percebidos por inteligências não-humanas como uma mudança significativa nas capacidades humanas.
O aumento significativo nas operações noturnas, particularmente entre os encontros militares, sugere uma decisão estratégica dessas entidades para evitar detecção ou interação durante o dia.
Análises adicionais revelam um aumento notável nos casos de interferência eletromagnética (EM) durante a década de 1970. Essa década não só teve o maior número de avistamentos de OSNIs, mas também mostrou um número desproporcional de casos de EM – 16,8% dos avistamentos relataram efeitos EM, quase o dobro da média de 8,5%. Essa tendência sugere que algo específico dos anos 1970 desencadeou essas ocorrências, possivelmente relacionado aos avanços na tecnologia humana ou a atividades militares específicas.
Dolan também explora a correlação entre a interferência EM e outros fenômenos, como avistamentos de seres e tempo desaparecido. Ele descobre que casos envolvendo tempo desaparecido foram quatro vezes mais propensos a relatar interferência EM, e um número significativo de casos militares também relatou tais efeitos. Esses padrões apontam para uma interação deliberada e sofisticada com a tecnologia humana e com as testemunhas, possivelmente indicando uma resposta adaptativa dessas entidades aos avanços humanos.
No geral, a pesquisa de Dolan sublinha a complexidade e intencionalidade por trás dos avistamentos de OSNIs. Os padrões claros de comportamento e interferência tecnológica sugerem que essas entidades não apenas estão cientes das atividades humanas, mas estão ativamente se adaptando a elas. Essa visão abre novas questões sobre os objetivos e estratégias dessas inteligências não-humanas e como elas podem continuar a interagir com uma civilização humana cada vez mais tecnologicamente avançada.