Nos últimos anos, diversos astronautas e cosmonautas compartilharam experiências envolvendo fenômenos inexplicáveis durante suas missões espaciais. Entre os nomes mais reconhecidos estão Gordon Cooper, Edgar Mitchell, Deke Slayton e Buzz Aldrin. Recentemente, o senador do Arizona e ex-astronauta Mark Kelly, irmão gêmeo de Scott Kelly, juntou-se a esse grupo ao solicitar que o governo intensifique a pesquisa sobre esses fenômenos, especialmente os relatados por pessoal militar.
“Ouvi testemunhos sólidos de pilotos de combate da Marinha que, em alguns casos, em posições de liderança dentro de seus esquadrões, presenciaram algo muito impactante”, afirmou Kelly durante uma extensa entrevista sobre o futuro do programa espacial dos EUA.
Apesar de exibir uma mascote inflável de um alienígena verde em seu escritório, Kelly mantém uma postura cética em relação à visita de vida inteligente à Terra, embora não descarte totalmente essa possibilidade.
“Me fazem essas perguntas o tempo todo. As pessoas acreditam que, como estive no espaço, talvez eu tenha algum conhecimento especial ou tenha visto algo. Embora tenha passado um tempo orbitando a Terra, esse não é o meu caso”, acrescentou.
Como membro do Comitê de Serviços Armados do Senado, Kelly enfatizou que o Congresso tem a “obrigação” de investigar e “dedicar mais recursos” ao que o governo agora classifica como fenômenos anômalos não identificados (UAPs).
O comitê confirmou ao The Hill que realizará sua primeira audiência sobre OVNIs desde os impactantes depoimentos do verão passado, que incluíram um ex-funcionário do Pentágono, David Grusch, alegando ter conhecimento sobre esforços do governo para engenharia reversa de tecnologia alienígena recuperada em diversos incidentes.
A senadora Kristen Gillibrand, que preside o subcomitê sobre ameaças emergentes e capacidades e foi fundamental na criação do escritório do Pentágono dedicado à investigação dos UAPs, informou à imprensa que a audiência deve ocorrer em novembro.