Seu primeiro incidente foi no ano de 1973, quando Pátero viajava de Itajobi a Catanduva. Era madrugada quando ele deu carona a um estranho. Um jovem enigmático e bem vestido que trazia consigo uma caixinha dourada que Pátero supôs que seria um isqueiro.
O “Caso Pátero” é sem dúvidas nenhuma, o caso de contato e abdução, mais incrível e lógico do Brasil e um dos melhores casos de OVNI e abdução da história. As explicações da vítima, no caso, o senhor Onílson Pátero, são muito lúcidas e sem lacunas. Tudo tem uma lógica – ou quase tudo. Como você verá a seguir, Onílson Pátero era comerciante em Catanduva, cidade situada a 385 quilômetros a Noroeste de São Paulo .
Seu primeiro incidente foi na noite de 21 para 22 de maio de 1973 e a segunda em 26 de abril de 1974. Nesta segunda experiência, Pátero foi deixado à 1300 quilômetros do local do sequestro. Quando Pátero viajava de Itajobi a Catanduva. Era madrugada quando ele deu carona a um estranho. Um jovem enigmático e bem vestido que trazia consigo uma caixinha dourada que Pátero supôs que seria um isqueiro. Porém, ao que tudo indica, possivelmente, era algum equipamento de teletransporte ou algo parecido.
O rapaz disse que se chamava Alex. Ele tinha cabelos louros e bem aparados, media cerca de 1,75 metro e possuía grandes olhos azuis.
Ao chegar no lugar onde o estranho rapaz pediu para ficar, ele olhou para Pátero antes de partir e disse que o visitaria um dia, e repetiu o endereço completo antes de ir embora. O comerciante achou aquilo estranho e prosseguiu com a viagem, agora sozinho. Porém, mais adiante, seu veículo começou a falhar, levando-o a parar no acostamento. Foi aí que Pátero avistou uma luz intensa vindo em sua direção.
Caso virou destaque na mídia da época. |
Ele achou que fosse um caminhão desgovernado vindo em sua direção. Foi aí então que percebeu que a luz gigante estava deixando partes de seu carro transparentes. Em seguida, a luz se transformou em uma espécie de filamento azul, e Pátero pôde perceber que a luz era emitida por um objeto com aproximadamente 8 metros de diâmetro, com formato parecido com o de duas bacias unidas e flutuava a 20 metros dele. Foi aí que ele entrou em pânico e abandonou o automóvel, tentando fugir a pé pela estrada, mas pouco tempo foi alcançado.
Pátero contou que havia sido levado para dentro daquela impressionante nave por meio de um foco de luz, desmaiando em seguida. Ele foi acordado na manhã seguinte por um policial que o encontrou deitado no asfalto e, de forma estranha, o corpo de Pátero estava completamente seco, mesmo tendo caído uma chuva minutos antes.
O homem foi levado para um hospital de Catanduva, onde foi observado. Os médicos constataram a presença de manchas esverdeadas em seu abdômen, e seus cabelos castanhos estavam mais escuros.
Este encontro ganhou uma certa repercussão na mídia e com o tempo, Pátero voltou à vida normal. Até que em abril 1974, um ano depois, ocorreu o segundo e mais emblemático suposto encontro de Pátero com extraterrestres. Chegando, inclusive, a ser investigado pelo Departamento de Ordem Política e Social, o DOPS, órgão de repressão do então governo militarista brasileiro.
Desta vez, durante uma outra viagem a trabalho, Pátero se encontrava próximo à Guarantã, no Estado de São Paulo, quando avistou as mesmas luzes estranhas na estrada. Só que desta vez, tudo foi mais detalhado.
Segundo o uma edição do jornal Diário da Região na época, o carro de Pátero foi descoberto abandonado na estrada, e ele só foi encontrado seis dias depois pelo proprietário numa fazenda em Colatina, no Espírito Santo. Ou seja: a quase 1300 quilômetros de distância da sua casa.
Pátero com o fazendeiro César Minellli, que o encontrou em sua propriedade. |
Pátero também teria vestido um macacão coberto de fios metálicos e um capacete com uma espécie de visor, e teria sido examinado por homens usando capuz.
Quando o DOPS soube da história entrou no caso e exigiu que os envolvidos fossem interrogados. Os relatos foram depois analisados por Willi Wirtz e Max Berezovsky, dois especialistas em ufologia, a pedido do próprio DOPS.
Berezovsky concluiu que o primeiro encontro parecia real, enquanto que o segundo provavelmente não havia acontecido. Já Wirtz, concluiu que nenhum dos encontros havia ocorrido de verdade, e que tudo não passava de invenção. Assim, a investigação oficial foi encerrada.
Pátero faz a reconstituição de como foi encontrado. |
O senhor Onílson Pátero faleceu aos 75 anos de idade em Catanduva, em 2008. Até o fim da vida, manteve sua versão dos fatos e sempre contando com muita lucidez.
Existem diversos vídeos com Pátero na internet. Como uma entrevista concedida a Silvio Santos em 1978 e um incrível depoimento para o programa Cidade Especial da TV Universitária de Uberaba-MG, em 1998.
O senhor Onílson Pátero contava que achou estranho o jeito com que o rapaz chamado Alex se sentava no banco de seu fusca. Disse achar estranho que quando pararam em um restaurante na beira da estrada, enquanto ele se alimentou, o rapaz apenas tomou um copo de água. Na verdade, apenas deu uma molhada rápida na boca. Ele pôde visualizar ainda, antes de ser abduzido a segunda vez, que os fios das torres de eletricidade estavam reluzentes de energia, pareciam que raios ou “cobrinhas” passavam pelos cabos.
Ele ainda relatou que quando estava dentro da nave pôde ver nos cinco dias e quatro horas que permaneceu lá dentro que que o local, “era uma sala linda, maravilhosa”. E por cima havia uma espécie de fio vivo que dava a impressão de ser uma teia de aranha. Parecia que os fios se mexiam. Ele relatava ainda que o local era uma sala redonda, azul, com pontos intercalados de luz. E no fundo da sala estava Alex. Então, Alex veio andando com os dois braços levantados (como se estivesse sonâmbulo), chegou e disse a ele: “Onílson, se acalme e não se apavore. Nada de mal irá lhe ocorrer”.’ Depois, Pátero se sentou e uma poltrona de borracha confortável com encosto. Segundo ele, “Nesse momento aí, que eu me sentei na poltrona, eu perdi meu controle. Então, eu tenho as lembranças desse 25 de abril de 1974”.
Ele relatava ainda que Alex colocou nele uma vestimenta como que feita de metal e um capacete. Pátero abriu então o visor e viu uma cidade, parecendo uma cidade europeia. Havia várias casas com o teto caído para o chão. Ele ainda viu que aquela cidade tinha uma montanha muito grande que ia até o alto e acabava coberta por nuvens, dando a impressão de ser a entrada de onde ele estava, embora não soubesse se era realmente.
Alex ainda colocou espécies de pulseiras douradas nos pulsos e nos tornozelos de Pátero. Depois, o colocou em uma espécie de caixa de isopor com o formato de um corpo humano. Depois, já estavam em outra sala, maior e de uns 15 metros de comprimento e uns 20 de altura. Nesta sala existia também um cilindro muito grande que ia do piso até o topo. Tinha cinco cadeiras muito confortáveis e ele estava sentado em uma delas. Havia também um aparelho à direita e um aparelho a esquerda dele, que era muito parecido com bebedouro de água.
Ali havia três pessoas encarapuçadas à direita. Ele estava vendo tudo quando chegaram três pessoas encarapuçados humanos. Entre eles, um homem de terno e gravata com cerca de uns 40 e poucos anos. Estavam todos andando em fila indiana. Foi aí que ele viu, embasbacado, que ele mesmo, ou um clone dele, estava vindo. Era uma cópia idêntica! O clone, depois, ficou cerca de cinco minutos olhando para Pátero, que decidiu, então, se levantar. Seu clone estava com a mesma roupa que Pátero usava na primeira abdução. Uma calça amarela, uma camisa vermelha e óculos de aros escuro e o mesmo blazer que ele usava.
Este caso é um dos mais complexos da ufologia no Brasil e até hoje vem sendo objeto de estudo para vários pesquisadores no país e no exterior.
Fonte: UfoVia