Sabemos que o fenômeno dos OVNIs é eclético e multifacetado, manifestando-se em uma ampla variedade de formas, tamanhos, comportamentos e contextos. Relatos de objetos voadores não identificados surgem de diversas culturas e períodos históricos, descrevendo desde esferas luminosas até enormes estruturas triangulares silenciosas. Em muitos casos, esses objetos parecem desafiar as leis conhecidas da física, realizando manobras impossíveis ou simplesmente desaparecendo diante dos olhos das testemunhas. Um aspecto particularmente intrigante, relatado ao longo das décadas por pilotos, civis e militares, é o aparente uso de algum tipo de camuflagem — seja visual, óptica ou térmica — o que sugere uma tecnologia de ocultação altamente avançada.
Com o avanço dos sensores infravermelhos e da tecnologia FLIR (Forward-Looking Infrared), tornou-se possível detectar o calor emitido por objetos invisíveis a olho nu. Essa capacidade revelou anomalias que passariam despercebidas no espectro visível, oferecendo uma nova camada de compreensão sobre os fenômenos aéreos não identificados. As gravações em FLIR passaram a desempenhar um papel crucial na documentação desses eventos, especialmente quando instrumentos convencionais falham em detectar ou explicar o que foi observado.
Foi exatamente isso que aconteceu em 1º de março de 1991, em Daytona Beach, Flórida, quando um helicóptero do Departamento do Xerife registrou um dos vídeos mais impressionantes de um objeto anômalo aparentemente camuflado. A filmagem mostrou um objeto invisível a olho nu, mas claramente visível no infravermelho, emitindo assinaturas térmicas estranhas e exibindo características de voo incompatíveis com aeronaves conhecidas ou fenômenos naturais. Até hoje, este continua sendo um dos registros mais misteriosos e credíveis de OVNIs capturados por uma autoridade civil com uso de tecnologia FLIR.
Um dos vídeos mais famosos do mundo na era moderna é conhecido como “UFO Gimbal”. Essa gravação foi feita em 2015 por pilotos da Marinha dos Estados Unidos e tornou-se pública em 2017, quando foi oficialmente divulgada pelo Departamento de Defesa dos EUA. O vídeo mostra um objeto voador registrado por câmeras FLIR, realizando manobras incomuns, incluindo rotações e movimentos que desafiam as leis conhecidas da física, sem emitir qualquer sinal visível.
Este caso ganhou ampla repercussão devido à sua qualidade e confirmação por fontes oficiais, tornando-se um marco na ufologia mundial.

Em 1º de março de 1991, os oficiais Mark Patterson e Jim DelaRosa, do Departamento do Xerife de Daytona Beach, capturaram um objeto enigmático utilizando uma câmera FLIR a bordo do helicóptero em que patrulhavam. O objeto parecia ter o formato de um haltere e não era visível a olho nu.
A câmera sensível ao calor registrou formas de objetos que o olho humano não conseguia perceber.
Na época, um dos testemunhos, Mark Patterson, relatou detalhes do incidente. Patterson entrou em contato com o controle de tráfego aéreo local e foi informado de que não havia nada incomum no radar naquele momento.
O outro oficial, Jim DelaRosa, também compartilhou sua versão da história. Ao analisar as imagens, foi revelado que o objeto parecia emitir duas fontes de calor distintas, com uma seção central mais clara.
Outro fato perturbador sobre o avistamento é que ambos os oficiais acreditavam que o objeto poderia estar seguindo o helicóptero em que estavam.
Nenhum dos pesquisadores ou membros aposentados do Departamento do Xerife já havia visto qualquer tipo de aeronave semelhante ao objeto capturado em 1º de março de 1991, em Daytona Beach, Flórida.
Outros especialistas que analisaram a filmagem descartaram a possibilidade de o objeto ser um helicóptero ou qualquer outra aeronave convencional.
O objeto possuía um formato peculiar, frequentemente descrito como um “haltere”, composto por duas fontes de calor conectadas por uma seção central mais fria. Essa assinatura térmica incomum não corresponde aos padrões típicos de aeronaves conhecidas, cuja distribuição de calor tende a ser mais uniforme devido aos motores e sistemas de propulsão.
Durante o avistamento, o objeto exibiu movimentos estranhos, incluindo o que os pilotos interpretaram como uma possível tentativa de rastrear o helicóptero, sugerindo algum nível de inteligência ou controle por trás do fenômeno. Apesar do contato dos pilotos com o controle de tráfego aéreo local e da confirmação de que não havia atividade incomum no radar da região, o objeto permaneceu invisível aos sistemas convencionais de radar, sendo detectado apenas pelas câmeras FLIR.
As testemunhas, embora tenham prestado depoimentos às equipes de investigação, mantiveram certa reserva, e o incidente não recebeu ampla cobertura da mídia na época, o que alimentou especulações sobre possível acobertamento ou sigilo oficial. Especialistas independentes que analisaram as imagens térmicas descartaram explicações como fenômenos naturais, reflexos, aves, drones ou aeronaves convencionais.
