Janiel com então seis anos. (Captura de tela de vídeo no YouTube). |
A casuística ufológica é riquíssima, milhares são os casos e relatos mundo a fora. Dentre os casos famosos, investigados e respaldados, assim como os dentre não famosos, pouco se pode encontrar a respeito de abdução e contato direto envolvendo crianças. Mas no Brasil temos um; o Caso do garoto Janiel.
Com apenas 6 anos de idade na época, Janiel e mais duas crianças, seu irmão e primo, teriam presenciado um OVNI como uma “bola de fogo” se aproximar e Janiel ser vítima de uma involuntária experiência.
Tudo teria acontecido no dia 2 de novembro de 2008, na área rural de Itarema, localizada no Ceará, nordeste do Brasil. Ele era o mais novo dos três netos de Maria Nascimento. Janiel tinha seis anos na ocasião e estava se divertindo com o irmão Gilmário, 10, e o primo Zé Felipe, 8.
Como o pai, Raimundo, frequentemente viajava a trabalho, eram os avós que auxiliavam na supervisão das crianças.
Na tarde do segundo dia de novembro de 2008, Janiel, Gilmário e seu primo estavam brincando no campo da fazenda da família. Um local isolado, naquela época sem eletricidade ou acesso à televisão.
Janiel foi o primeiro a notar uma esfera de fogo e alertou o irmão mais velho, que, juntamente com o primo, não deu importância e continuou brincando. Com o tempo, o objeto voador não identificado se aproximou das crianças, e os três sentiram um vento forte.
Enquanto Janiel caía no chão, os outros dois subiram em uma pequena árvore, um cajueiro. De lá, testemunharam a esfera de fogo se afastar e se aproximar de Janiel, que estava deitado no chão tentando se levantar.
Zé Felipe implorou a Gilmário que ajudasse o irmão mais novo. No entanto, o vento era tão intenso que, ao mesmo tempo que afastava Gilmário, puxava Janiel, impedindo-o de se levantar.
Gilmário e Zé Felipe correram para a casa da avó, enquanto Janiel clamava por ajuda.
O relato de Janiel
Janiel descreveu a nave como uma combinação de vidro e ferro, assemelhando-se a um botijão de gás. Uma luz no topo lembrava uma “luz de ambulância” e produzia um som semelhante a “chuva”.
O garoto testemunhou dois seres; um permaneceu junto à porta do objeto, enquanto o outro se agachou por detrás.
“As unhas não pertenciam a nós”, Disse Janiel.
Os seres agarraram Janiel pelo ombro. Um deles pegou um objeto que segurava na boca, semelhante a um canivete, e cortou Janiel abaixo da axila.
Janiel descreveu os seres como tendo cabeças e orelhas grandes, boca pequena, olhos grandes e brilhantes, nariz alongado, e unhas grandes, comparáveis às esporas de um galo.
O garoto Janiel mostrando a incisão que os seres teriam feito em sua axila. |
Por volta das 18h00, no início do anoitecer, Maria saiu pela porta da cozinha quando os dois garotos chegaram gritando e sem fôlego. Ao perguntar pelo paradeiro de Janiel, eles informaram que ele havia caído e um “dispositivo” estava pairando sobre ele.
A avó duvidou da narrativa dos meninos, e minutos depois, Janiel apareceu.
Maria foi a primeira a notar o corte abaixo do braço de Janiel, profundo e largo, com cerca de 7 centímetros. O ferimento não sangrava, e havia uma espécie de espuma no local; a camisa não exibia vestígios ou marcas de sangue.
Ao questionado sobre o ocorrido, o menino, em sua inocência, simplesmente respondeu: “um animal me cortou”.
Além do corte, Janiel apresentava arranhões no braço, ombro e costas, todos no lado direito do corpo. Não havia sinais de inflamação na pele nem vestígios de sangue.
Janiel não expressou dor e parecia estar anestesiado. Os avós conduziram imediatamente o menino ao hospital para suturar o ferimento. O corte e os arranhões não infeccionaram e cicatrizaram bem.
Na imagem, o avô de Janiel, Nelson Ribeiro, mostra o lugar onde o garoto foi atacado. |
Janiel foi alvo de acusações por parte de seus colegas na escola e outros moradores da cidade, alegando que ele inventou a história e se enroscou em uma cerca de arame farpado para criar os cortes.
Maria confirmou aos investigadores a existência de uma cerca antiga no local, mas ressaltou que os fios eram lisos, não farpados.
No dia seguinte ao incidente, ao retornarem ao local, o solo parecia estar marcado. As crianças relataram que quando o objeto se aproximou, o metal do arame parecia se iluminar, adquirindo um tom avermelhado.
Maria menciona que sua casa ficava a menos de 50 metros da residência de Janiel e que, após o evento, o menino passou a evitar atravessar o terreno que separava as duas casas ao anoitecer, com receio de ser confrontado novamente.
Quando adolescente, Janiel evitava falar sobre o incidente, e até hoje seu irmão, Gilmário, também procura mudar de assunto quando questionado sobre a história do OVNI.
Morte precoce e outros eventos
Janiel faleceu precocemente aos 14 anos, vítima de um incidente enquanto manuseava uma espingarda socadeira de caça em frente à sua casa; o tiro retrocedeu, atingindo-o.
Na noite anterior à sua morte, Janiel quis entrar em contato com seu pai, que estava trabalhando em outra cidade. Ele e seu irmão, Gilmário, dirigiram-se a uma área da propriedade com melhor recepção de sinal. Após a conversa com seu pai, Daniel passou o telefone para seu irmão, retornou para casa e foi descansar.
Gilmário permaneceu lá por mais algum tempo, trocando palavras com seu pai. Ao regressar e entrar na residência, ele avistou uma figura peculiar fora da janela e correu para o quarto da avó. Janiel descansava em uma rede na sala, sem despertar.
“Um homem com uma cabeça avantajada e olhos flamejantes, descrito pelo jovem de 20 anos na época como ‘olhos do cavaleiro fantasma’, semelhante ao filme estrelado por Nicolas Cage”.
A avó instruiu-o a inspecionar a casa, mas o rapaz não encontrou nada, sendo repreendido por ela por não dedicar tempo regularmente às orações.
Na mesma noite, a irmã de Janiel, Claiane, que residia em outra cidade, sonhou com o irmão mais novo. No sonho, ele apareceu completamente vestido de branco e expressou: “É a minha vez, vou sentir muito a sua falta”. Claiane acordou apreensiva e não conseguiu mais conciliar o sono.
Pela manhã, ela pegou uma motocicleta e dirigiu-se à casa da avó. Entretanto, a moto quebrou na estrada. Claiane acredita que, se não fosse por esse incidente, teria testemunhado ou evitado o acidente.
Observações e conclusões do caso
O episódio da abdução de Janiel é de extrema importância para a confiabilidade das testemunhas e das evidências físicas apresentadas.
Segundo o pai de Janiel e informações de pesquisadores que chegaram imediatamente após o incidente, Janiel não teve exposição à televisão nem ao cinema, e, devido à sua idade, não frequentava a escola local.
Apesar do vocabulário limitado de um menino de seis anos, Janiel descreveu detalhadamente, usando gírias locais específicas, tanto a nave quanto os UFOnautas que o sequestraram.
Outros parentes de Janiel foram espectadores dos “discos” e “bolas de fogo” cruzando os céus na região, antes e depois do incidente com o menino.
Agobar Peixoto, o pioneiro ufólogo que divulgou o Rapto de Janiel ao documentar em vídeo o detalhado depoimento do menino, hoje prefere não abordar mais o assunto.
Seguidor da religião espírita, Agobar Peixoto alega ter se comunicado com Janiel após sua morte e ter recebido a instrução de evitar tocar no assunto, pois isso causou grande sofrimento em sua vida.
A violência no sequestro do jovem Janiel não é um evento isolado. O nordeste do Brasil registra uma alta incidência de encontros imediatos violentos, como O Caso Barroso e O Incidente da Ilha do Cajueiro, entre outros.
A credibilidade da testemunha é notável, graças à sua simplicidade e detalhes.
Abaixo deixo um vídeo com o depoimento do próprio garoto explicando o que ocorreu: