Quando se trata do fenômeno das abduções, só podemos nos basear na palavra da testemunha, e mesmo que faltem provas concretas, o número de testemunhas, especialmente em casos de abduções em família, pode impactar na credibilidade do relato, como no impressionante caso da família Caiana.
Em 13 de dezembro de 2000, no município de Iturama, MG, um grupo de cinco pessoas viajava durante a noite por uma estrada de terra, a cerca de 15 km da cidade, quando tiveram uma experiência extraordinária e assustadora. No carro estavam o eletricista João Joaquim da Silva, conhecido como João Caiana, sua esposa Valdeir Martins, a filha Magui Aparecida Martins, a neta de três anos Lavínia e uma amiga da família.
Eles estavam voltando de uma fazenda de amigos, onde costumavam colher jabuticabas para fazer licor. Ao retornarem para casa, a filha de João, Magui, então com 19 anos, avistou uma luz forte na estrada, por volta das dez horas da noite.
Todos então testemunharam estranhas luzes coloridas no céu, bastante intensas, que seguiram o Fusca branco 1972 por cerca de 3 km, do lado direito da estrada, até pararem a aproximadamente de 100 a 150 metros dele. João, com visão limitada do artefato, questionava a filha sobre a possibilidade de ser um avião, mas ela negava. “As luzes saíam por baixo e eram muito fortes. Parecia uma nave”, disse a jovem.
O objeto avistado pelas testemunhas teria cerca de 20 metros de diâmetro, era muito luminoso, aparentemente metálico, com bordas definidas em formato de disco, possuindo uma cúpula visível e duas luzes distintas, uma amarela do lado esquerdo e uma vermelha do lado direito. Segundo a testemunha, o objeto emitia um zumbido leve, e as luzes piscavam quando o objeto se movimentava.
Minutos depois, o interior do Fusca começou a esquentar gradualmente, até ficar insuportavelmente quente, fazendo todos suarem. A menina de três anos ainda brincou olhando para as luzes: “Vem nenê, vem dormir comigo”. Foi nesse momento que todos avistaram um ser de cor cinza claro, magro, com cabeça angular e sem orelhas, nariz fino e olhos grandes se aproximando do veículo. João Caiana tentou abrir a janela do carro, mas seu membro não respondia. Ele sentiu então uma leve fisgada “no meio da cabeça” e notou que sua pele estava enrugada. Sua esposa, Rosa Caiana, tinha dificuldades para falar, pois sua língua estava dormente, e a menina de três anos dizia ver “um prato em cima de outro”.
Em meio àquele cenário bizarro, a amiga da família, também apavorada, gritava por socorro. Magui desmaiou antes de pedir para não a deixarem morrer. “Senti que o carro subiu aproximadamente 100 m de altura. Depois disso, não vi mais nada e todos no veículo perderam os sentidos”, relatou João Caiana. Ele acreditava que o veículo, embora flutuasse, não foi levado para dentro do objeto, mas apenas seus ocupantes. Ele afirmou ter conversado telepaticamente com os tripulantes da nave e teve a sensação de estar sendo transportado para outro planeta antes de desmaiar novamente.
Os Caiana ficaram cerca de 40 minutos sob o poder dos supostos sequestradores, e durante esse tempo, havia um cheiro de gás de geladeira no ambiente. João Caiana observou várias marcas em seus braços, costas e pescoço, incluindo em sua netinha de três anos. Ele estava convencido de que eles tinham tirado sangue deles. As marcas pareciam ter sido feitas por uma agulha um pouco mais grossa do que as utilizadas em exames laboratoriais habituais. O mais intrigante é que, mesmo após dois meses do incidente, quando foram examinados, as marcas ainda estavam presentes, acompanhadas de manchas avermelhadas ao redor.
Apesar disso, a família não pôde observar se os raptores carregavam algum tipo de aparelho ou seringa nas mãos; provavelmente, a retirada de sangue foi feita enquanto estavam desmaiados. O eletricista também declarou que, ao voltar para o carro, já refeito do susto, mas um pouco confuso, tentou saber mais sobre os extraterrestres dialogando com eles — que, aparentemente, teriam acompanhado a devolução da família à estrada. Entre outras coisas, perguntou-lhes se o nosso Deus era o mesmo que o deles, e a resposta foi surpreendentemente afirmativa. A conversa telepática durou pouco, versando também sobre as doenças humanas, especialmente a AIDS — e sobre ela, curiosamente, os ETs afirmaram que a descoberta para sua cura irá demorar um pouco para ocorrer, mas que o câncer terá seu tratamento desenvolvido brevemente. Um fato impressionante é que, apesar de ter ficado quase uma hora abandonado na estrada, o veículo não foi roubado nem sofreu qualquer dano em sua lataria. Porém, nos dias seguintes ao avistamento, apresentou sérios defeitos mecânicos e elétricos.
Após o contato, por volta das 23 horas, quando o Fusca já se encontrava na estrada, João foi direto para o Hospital Municipal, onde todos foram atendidos. O hospital confirmou a história. Segundo João, na mesma noite, ninguém conseguiu dormir, pois estavam nervosos e agitados.
Segundo os ETs teriam dito a Caiana, ele e sua família ainda seriam visitados mais duas vezes nos próximos sete anos após o ocorrido. “Eles irão nos monitorar durante esse período, porém não temos mais medo. Foram amigos que ganhamos e vou com eles para onde desejarem e no momento que quiserem”, afirmou aos pesquisadores. Para a família abduzida, não há motivo para temê-los. Magui, por exemplo, acredita que verá os extraterrestres em outras oportunidades e sua mãe pede para contatá-los novamente — ambas dizem ainda que estão à disposição para qualquer tipo de pesquisa. “Foi uma experiência válida. No início estávamos com muito medo, mas depois fomos nos acostumando e entendemos porque nos escolheram”, garantiu o eletricista, sem revelar aos pesquisadores qual seria essa razão. “Isso somente nós sabemos”.
João Caiana acredita que sabe até de onde provêm os seres que raptaram sua família — eles seriam de um planeta que orbita uma estrela da Constelação de Órion. “Um dos tripulantes, provavelmente o mais experiente e mais velho, que sempre dava ordens aos outros dois, me disse que era cientista e que fazia experiências genéticas com humanos, mas sem prejudicá-los”, narrou.
Outras pessoas residentes na cidade também viram UFOs no mesmo local em que a família Caiana foi abduzida. Elas foram levadas pelo próprio eletricista ao local exato da experiência, 40 dias após sua abdução, e puderam observar, por várias vezes, intensas luzes coloridas em formato de prato, girando de um lado para outro. “A cidade toda comentou o assunto. Alguns não acreditam e chegaram a dizer que era obra do demônio ou coisa parecida”, desabafou o abduzido. Mas grande parte da população, ao contrário, foi à residência da família Caiana para ouvir sua história. Na prefeitura local, os pesquisadores ouviram o funcionário Ronaldo Carvalho, que acreditava que a abdução devia ser pesquisada. “Conheço João Caiana e tanto eu quanto o prefeito acreditamos em seu relato. Ele é um homem trabalhador, que não bebe e nem tem outros vícios”.
A amiga da família que estava no carro é a única testemunha que não apareceu em público para falar sobre a experiência, pois, devido à sua religião e por ser filha de um pastor de igreja, optou por manter o anonimato.
A família Caiana concedeu várias entrevistas a diversas mídias desde o ocorrido em 2000. O senhor João Caiana já participou de vários congressos onde compartilha seu relato e todos os membros defendem o ocorrido.
Aqui está o link para um vídeo com uma reportagem do programa do Ratinho que, na época, fez uma entrevista com a família.