O Caso Kofu: encontro imediato de 3° Grau de duas crianças no Japão

Em 1975, duas crianças japonesas tiveram um contato frente a frente com uma entidade humanóide com presas, rosto enrugado e com uma espécie de arma no ombro.

Ilustração de um dos seres e sua nave.

Um pouco antes das 19h, na noite de 23 de fevereiro de 1975, dois meninos do ensino fundamental, Masato Kawano e Katsuhiro Yamahata, estavam patinando perto do conjunto habitacional Hinode em Kamimachi, Kōfu, Yamanashi, Japão, quando notaram um par de brilhantes OVNIs laranjas movendo-se no céu acima.

Os garotos encantados olharam com admiração quando o maior dos dois objetos se dividiu e voou em direção ao Monte. Enquanto o menor desceu lentamente ao chão, pousando entre os suportes de um vinhedo atrás da propriedade. Os meninos afirmaram mais tarde que os estranhos objetos aéreos emitiam um estranho som de crepitação ou “tique-taque”, não muito diferente de um contador Geiger.

Os dois garotos protagonistas do caso: Masato Kawano e Katsuhiro Yamahata.

Os jovens curiosos não perderam tempo em tirar os patins e entrar na vinha para ver melhor o curioso objeto, agora, apoiado em um tripé e pousado no chão.

À medida que os dois alunos da 2ª série se aproximaram da “nave espacial” laranja, eles viram que na verdade era um disco prateado e abobadado, com aproximadamente 2,10 metros de altura e quase 4,5 metros de diâmetro.

Este disco voador de formato clássico estava apoiado em “três pernas em forma de bola” e tinha o que as crianças descreveram como “caracteres estranhos” gravados na superfície metálica de seu casco.

Ao inspecionar a nave, tanto Kawano quanto Yamahata ficaram surpresos – e sem dúvida um pouco assustados – ao ver uma escotilha aberta na lateral da nave e uma escada estendendo-se automaticamente até o solo abaixo.

Um esboço da nave e do tripulante feito por um dos garotos, no local de pouso do objeto.

Os meninos assistiram em silêncio atordoado enquanto uma criatura humanóide bizarra desembarcava da nave. Foi nesse momento que os meninos notaram outro humanóide – menor, embora de aparência semelhante – que permaneceu dentro da sala de controle.

Kawano e Yamahata relataram que a primeira criatura tinha braços longos, quase um metro e meio de altura e vestia um uniforme prateado “brilhante” ou reflexivo, e carregava uma espécie de bastão ou arma, seguro por uma bandeirola em seu ombro.

A pele da entidade foi descrita como marrom escura e coberta de rugas tão densas que obscureciam quaisquer características visíveis; salve três “presas” de metal de cinco centímetros de comprimento na sua boca.

Embora as presas prateadas sejam uma novidade, a pele enrugada pode soar como uma lembrança para aqueles que já ouviram falar do (Caso Pascagoula). Este estranho turista alienígena aparentemente começou a explorar o terreno, aparentemente alheio à dupla encantada que o observava.

Isso até que ele se virou abruptamente e colocou uma de suas “mãos” no ombro de Yamahata, dando dois tapinhas nele e emitindo uma série de sons que soaram para os meninos: “como um gravador correndo para trás”. Neste ponto Yamahata caiu no chão, paralisado.

Embora o seu amigo acreditasse que isto era causado pelo medo, qualquer pessoa familiarizada com esses tipos de encontros da casuística, pode atestar que os seres humanos são frequentemente colocados num estado de animação quase suspensa por visitantes extraterrestres, no que se deve assumir, é um esforço para evitar que eles se machuquem ou a qualquer outra pessoa.

Assim que Yamahata caiu, Kawano – exibindo uma coragem louvável para alguém tão jovem – rapidamente puxou seu amigo e o arrastou para longe daquela terrível criatura o mais rápido possível.

Ilustração pintada feita pelas crianças.

Ao voltar para casa, os meninos, agora quase histéricos, informaram imediatamente às suas mães sobre esse bizarro encontro. Suas mães curiosas – mas quase certamente incrédulas – seguiram seus filhos claramente perturbados até os fundos do conjunto habitacional Hinode, onde, para sua surpresa, confirmaram ter visto uma luz laranja pulsando no vinhedo.

Este estranho show de luzes continuou por cinco minutos. Antes que os meninos pudessem convencer suas mães a investigar a estranha nave mais de perto, o OVNI foi lançado com uma explosão de luz tão brilhante que as testemunhas foram obrigadas a desviar os olhos.

Deve-se notar que, embora Yamahata e Kawano tenham sido os únicos que realmente viram os alienígenas, seu colega de classe – Ichiro Minegishi, de 8 anos – também relatou que viu um objeto brilhante voando em direção ao Conjunto Habitacional Hinode enquanto ele estava em um carro com seus pais perto do desvio de Kōfu, aproximadamente meia hora antes dos meninos alegarem ter descoberto o OVNI.

No dia seguinte, Kawano e Yamahata cativaram um público de alunos e professores da Escola Primária Yamashiro, enquanto faziam desenhos e recontavam a história angustiante de seu encontro com alienígenas.

Não demorou muito até que o burburinho envolvesse toda a escola e as autoridades educativas, que decidiram que iriam inspecionar a área por si próprias.

Os funcionários da escola chegaram armados com todos os equipamentos que conseguiram e notaram imediatamente que dois sólidos postes de concreto haviam sido “empurrados” no local de pouso.

Fotografia do local do pouso. A nave avariou o local.

Foi determinado que os meninos não teriam sido capazes de realizar esta tarefa de vandalismo por conta própria. Esta equipe investigativa também encontrou o que chama de “vestígios de pouso”, bem como um padrão de anel no solo perto dos postes de concreto quebrados onde o OVNI pousou.

Havia vários buracos no chão onde os meninos disseram que o navio havia pousado, outros 50-60 centímetros no chão com uma substância pulverulenta branca parecida com cinza no centro.

Um professor do ensino médio visitou o local e coletou amostras de solo para testes. Quando ele testou as amostras, descobriu que elas continham níveis de radiação anormalmente elevados.

Testes feitos em coletas de solo mostrou anomalias radiotivas.

Mais tarde, outros professores e especialistas confirmaram suas descobertas e determinaram que a radiação provavelmente vinha de um objeto estranho em contato com o solo, fosse um OVNI, um meteorito ou algum tipo de substância radioativa lançada próximo ao solo. O professor que realizou o teste inicial foi Susumu Maeda, especializado em radiologia.