Muitos pesquisadores sugerem que uma civilização altamente avançada existiu no passado da Terra, mas foi extinta devido a circunstâncias misteriosas. Esse argumento é embasado por descobertas arqueológicas que desafiam as explicações científicas contemporâneas.
Uma teoria propõe que seres extraterrestres visitaram o planeta e compartilharam saberes e tecnologias, possivelmente resultando em avanços surpreendentes há milênios, que, eventualmente, levaram à crise da humanidade. Algumas pessoas afirmam que os antigos dominavam tecnologias além de nossa compreensão atual. Algumas das inovações atuais talvez tenham raízes ancestrais, uma ideia pouco conhecida.
Narrativas antigas mencionam até mesmo a possibilidade de guerras nucleares antigas e veículos aéreos avançados. Sugere-se que os antigos tinham habilidades espaciais e entendimento cósmico superiores aos contemporâneos.
Em 1963, o engenheiro romeno Doru Todericiu analisou minuciosamente um manuscrito de 450 páginas nos arquivos nacionais de Sibiu (antiga Hermannstadt). Após examinar cuidadosamente o conteúdo científico e tecnológico do manuscrito, ele o identificou como um trabalho abordando várias complexidades da artilharia e balística, confirmando sua natureza já conhecida. Todericiu fez a descoberta de que Conrad Haas, o autor da terceira seção do manuscrito, havia registrado conceitos notáveis relacionados à construção de foguetes.

O manuscrito de Sibiu continua a intrigar devido à sua discrepância com a narrativa histórica convencional, atraindo um interesse crescente. Informações limitadas estão disponíveis sobre a vida de Conrad Haas, cujo nascimento ocorreu nas proximidades de Viena, em Dornbach. Haas serviu à corte imperial de Viena como guarda de artilharia e oficial comissionado. Sua trajetória possivelmente o levou à Transilvânia em 1551, quando se integrou às forças imperiais, desempenhando um papel crucial como chefe do campo de artilharia no arsenal de Hermannstadt.
Entre 1529 e 1569, Haas redigiu o manuscrito, que revela, entre outras coisas, a explicação mais ancestral do princípio fundamental dos foguetes de múltiplos estágios. Haas discorre sobre a consolidação de foguetes, a estabilização por aletas e a aplicação de combustíveis líquidos, também descrevendo e ilustrando foguetes de dois e três estágios.
Escrito em alemão, o manuscrito de Sibiu levanta a suposição de ter sido formulado a partir de textos ainda mais antigos. Com minúcias, ele delineia os princípios subjacentes à fabricação de foguetes e exibe esboços de modelos de foguetes espaciais de três estágios. Dentro do documento, desvela-se um repertório de tecnologias que unem pirotecnia a armas, e até abarca a concepção de uma asa delta, ao mesmo tempo em que instrui na formulação de misturas combustíveis, destinadas a servir como propelentes líquidos para foguetes.
Adicionalmente, existem alusões a viagens à Lua presentes no texto. Segundo estudiosos romenos, o manuscrito incorpora narrativas de um indivíduo que teria alcançado o satélite terrestre por meio de uma aeronave singular de voo. Além disso, o manuscrito oferece descrições de um combustível antigo composto por diversos elementos raros. Estes tipos de foguetes, por sua vez, acabaram sendo lançados posteriormente a partir do Cabo Kennedy e empregados por cosmonautas nos programas Mercury, Gemini e Apollo.

Parece que o autor teve uma visão do futuro. O manuscrito de Sibiu compreende 450 páginas, o que contribui para sua extensão. A autenticidade do manuscrito é indiscutível para especialistas, que, no entanto, preferem abster-se de comentar seu conteúdo precipitadamente.
Poder-se-ia descartar isso como ficção científica, não fosse pela descoberta de outros textos e tecnologias peculiares por pesquisadores do passado. Além disso, inúmeros artefatos desenterrados por arqueólogos atestam que nossos antecessores possuíam um grau de civilização bem mais avançado do que os historiadores modernos supunham. Manuscritos como o de Sibiu possuem o potencial de revolucionar a maneira como as pessoas concebem nossa história.
Permanece um enigma se Haas conseguiu efetivar seus projetos e transformá-los em realidade. No entanto, há relatos que apontam para um evento ocorrido em Sibiu em 1550, onde alega-se que um foguete tenha sido lançado. Acredita-se que Conrad Haas possa ter sido o pioneiro na criação de tal dispositivo. De acordo com Haas, ele empenhou mais de 25 anos no desenvolvimento de uma aeronave singular. O maior desafio nesse contexto foi encontrar um combustível com potencial para elevá-la nos céus.
O foco primordial deste artigo repousa na temática dos propelentes. Para além dos ingredientes convencionais, como pó de salitre, enxofre e carvão, Haas incorporou também “conhaque” como um elemento, buscando assim intensificar a eficácia do impulso dos foguetes: “Uma vez mais, misture um pouco de pólvora triturada com uma dose suficiente de conhaque para formar uma pasta. Depois, pegue-a e aplique sobre a pequena câmara (= câmara do foguete), juntamente ao diminuto orifício (= orifício de ignição) do foguete.” Haas também conduziu experimentos e empregou outras “misturas de combustível”, sendo notável que o propósito do míssil ditou a combinação específica a ser utilizada.
Em resumo, é possível atribuir as seguintes inovações e progressos a Conrad Haas:
– Conceito de foguete com múltiplos estágios e agrupamentos
– Arranjo das combinações de propelente em estágios de foguetes
– Utilização de variadas misturas de combustível em conformidade com o tipo, performance, aplicação e design dos foguetes
– Integração de propulsão a partir de combustível líquido
– Utilização de aletas estabilizadoras com formato de delta
– Previsão do conceito das modernas espaçonaves
Apesar de Conrad Haas ter concebido dispositivos bélicos, ele mantinha em segredo uma crença nos valores humanitários fundamentais. Sua essência humanista fica especialmente evidente nesta afirmação: “Contudo, o meu apelo é pela paz, não pela guerra. Guardemos as armas sob os telhados, para que a bala não voe, e a pólvora não se perca em umidade. Assim, o príncipe manterá sua fortuna, o homem suas armas, e ambos preservarão suas vidas. Eis o conselho de Conrad Haas.”

As características técnicas do foguete são semelhantes às dos veículos modernos. Era feito de peças de madeira cobertas por uma camada de pó de pedra especial, que deveria proteger o corpo de queimaduras quando esfregado contra o ar. Os contemporâneos observam que no século 16 os pesquisadores não conheciam as complexidades dos processos físicos no ar, razão pela qual os cientistas podiam receber informações de alienígenas.
Além disso, desde a juventude, ele se dedicou à pesquisa de escritos antigos encontrados no território do Egito moderno. Uma missão à Lua poderia ocorrer em 1550. Mas não há provas documentais que apoiem todas estas afirmações.
Lady Sala Shabazz, a fundadora do Museu das Invenções Negras, que faleceu em 28 de março de 2002, disse uma vez: “…Infelizmente, os indivíduos encarregados de escrever livros didáticos muitas vezes exibiram preconceito e omitiram outras informações históricas. Em um esforço para cobrir grandes períodos de tempo, eles resumiram a história e deixaram de fora muitos outros fatos importantes e isso é algo que muitas pessoas não têm conhecimento.”
A cidade de Sibiu é conhecida por muitos de nós porque é o local de nascimento de Hermann Oberth, considerado um dos três pais dos foguetes e da astronáutica moderna. Além disso, há um documento dedicado ( ID 19770026087 ) nos arquivos da NASA sobre o manuscrito de Sibiu.