Compilação de algumas das fotografias de Carlos Diaz.
O Caso Diaz é um caso envolto em muitas polêmicas, devido seus impressionantes registros feito em fotografias e filmagens. Acusado de fraude por alguns e considerado um legítimo contato por outros, seu episódio ufológico é conhecido no mundo todo.
Tudo começou em Ajusco, México, numa manhã de janeiro de 1981. Díaz era fotógrafo de jornal e estava se encontrando com um repórter em um estacionamento em um mirante de Ajusco para trabalhar em uma matéria. Antes da chegada do repórter, Díaz notou um brilho laranja vindo do vale abaixo e presumiu que fosse um incêndio florestal.
A luz ficou mais intensa, porém, e logo a fonte se revelou quando um grande OVNI de cor laranja apareceu na frente de seu carro. Sendo um bom fotógrafo, Díaz pegou uma câmera e começou a tirar fotos da estranha nave. À medida que o objeto se aproximava, seu carro começou a tremer. Díaz saiu do carro e tirou mais algumas fotos antes que o OVNI subisse ao céu em uma trajetória vertical.
Compilação de algumas das fotografias de Diaz.
Diaz contou a poucas pessoas, mas revelou as fotos. Ele sabia que há muitos anos outros haviam relatado luzes estranhas nos céus de Ajusco e, como esperava conseguir mais fotos, Díaz voltou ao mesmo estacionamento por muitas semanas. Depois de não ver nada, ele quase desistiu até que seu segundo encontro finalmente aconteceu em 23 de março de 1981.
Caminhando na floresta perto do estacionamento, Diaz avistou um OVNI emitindo um brilho laranja pairando sobre uma pequena clareira. O fotógrafo se posicionou atrás de um pequeno afloramento rochoso para observar sem chamar atenção. Em uma entrevista posterior, ele descreveu a nave como sendo em forma de cúpula com um anel liso no centro. A parte externa estava coberta por várias meias-esferas, cada uma com cerca de um metro de diâmetro. Embora Díaz pensasse que estava sozinho, ele sentiu uma mão se estender e agarrar seu ombro por trás. Ele desmaiou imediatamente.
Quando Diaz acordou já estava escuro e a misteriosa nave havia desaparecido. Diaz percebeu que, embora a floresta ao redor estivesse molhada por causa de uma tempestade, suas roupas não estavam nem um pouco úmidas. Ele voltou para o estacionamento e seu carro não era o único no estacionamento.
Do carro estacionado em frente dele emergiu um humanóide. A descrição de Diaz da entidade classificaria o ser como um “nórdico” na casuística UFO; ele era mais alto que o ser humano médio e muito loiro, com pele clara e olhos azuis brilhantes. O ser disse a Diaz que se quisesse saber mais sobre o que havia acontecido com ele, deveria retornar ao meio-dia do dia seguinte à mesma clareira onde avistou o OVNI.
Diaz retornou conforme as instruções e se aproximou do ser loiro na clareira que estava sentado pacificamente na grama. O nórdico explicou que foi ele quem agarrou Diaz pelo ombro no dia anterior e que o levou a bordo da nave laranja brilhante. O extraterrestre loiro explicou ao homem que ele recuperaria lentamente suas memórias do acontecimento ao longo do tempo e não deveria se alarmar. Também disse a Diaz que esta seria a primeira de muitas visitas.
Uma das fotos mais impressionantes de Carlos Dias. Nela, a nave laranja brilhante pode ser vista através do para-brisa do carro, e a luz do objeto é refletida tanto no capô do carro quanto no guarda-corpo de metal ao lado da estrada. Estes, em particular, são detalhes que os especialistas afirmam serem extremamente difíceis de falsificar.
Como o loiro havia predito, a lembrança de Diaz do acontecimento voltou lentamente à sua mente, pouco a pouco, ao longo dos meses seguintes. Diaz lembrou-se da nave pairando sobre ele e caminhando em sua direção para tocá-la. Sua mão passou por ele e seu corpo pareceu se fundir com a luz amarela. A próxima coisa que ele se lembra é de ver a nave estacionada em uma plataforma no meio de uma caverna. Aqui estão as próprias palavras de Díaz em uma entrevista cerca de dez anos depois:
“Estava cheio de estalagmites, algumas das quais foram esculpidas no que pareciam ser esculturas maias. Vi muitas pessoas na caverna, algumas das quais acenaram para mim e, em estado de choque, acenei de volta.”
Ele então foi para uma caverna menor e naquela caverna havia orbes de luz menores em forma de ovo. Diaz foi convidado a entrar em um deles e quando o fez sentiu como se estivesse de volta à floresta, mas na verdade não estava. Ele experimentou todas as sensações de estar ali, mas nunca saiu da caverna.
O nórdico que o conheceu originalmente na clareira explicou a Diaz que se tratava de embarcações para explorar diferentes lugares remotamente e também serviam como enciclopédias sensoriais para armazenar informações sobre diferentes locais. Após sua experiência com os orbes, Diaz retornou à caverna maior, embarcou na grande nave laranja e voltou para a clareira na floresta. Segundo Diaz, este foi o primeiro de dezenas de encontros ao longo de tantos anos com os seres loiros e suas tecnologias e ofícios exóticos. Ele usaria os orbes na caverna muitas vezes para experimentar muitos ambientes terrestres diferentes, desde o deserto ártico até as selvas africanas.
Carlos Diaz
Diaz guardou a maior parte disso para si por quase 10 anos, até que a história chamou a atenção de Jaime Maussan. O que mais impressionou Maussan foram as fotografias de Diaz. Os objetos retratados nas fotos eram muito inusitados, com lindas misturas de cores amarelas e laranja. Isso logo se tornou uma categoria separada de OVNIs, agora conhecida como “artesanato de plasma”.
Os céticos argumentaram que, como Diaz era um fotógrafo profissional com sua própria câmara escura em casa, ele poderia ter manipulado as fotografias como um especialista e estava familiarizado com todos os truques da luz a serem usados para criar uma farsa convincente. Maussan levou as fotos a especialistas em imagem para que fossem autenticadas ou pelo menos explicadas. Um desses especialistas foi o Dr. Victor Quesada, professor do Instituto Politécnico da Universidade do México. Quesada afirmou:
“Ficamos chocados ao descobrir que o espectro de luz do objeto era diferente de tudo que já vimos. Ele quebrou todos os parâmetros anteriores e não correspondeu a nada em nossos arquivos. A luz era extraordinariamente intensa. Não houve evidência de sobreposição ou fraude. Estimamos que o objeto tivesse cerca de 30 a 50 metros de diâmetro.”
O pesquisador Jaime Maussan então levou as fotos ao Dr. Robert Nathan, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, um famoso cético sobre OVNIs e desmistificador de evidências. Nathan não conseguiu encontrar nada de anômalo nas fotos e não conseguiu ver onde elas foram falsificadas.
O Caso Carlos Diaz também chamou a atenção do falecido Dr. John Mack, professor de psiquiatria da Harvard Medical School. Mack trabalhou com muitos abduzidos e esteve convencido de que Carlos Diaz é um verdadeiro contatado. Mack escreveu isto sobre Diaz em seu livro Passaporte para o Cosmos :
“De todos os experimentadores com quem trabalhei, é Carlos Diaz quem parece ter desenvolvido a compreensão mais rica da teia interligada da natureza. A experiência de Diaz de se conectar com criaturas vivas é tão intensa que ele parece literalmente se tornar aquilo que está descrevendo.”
Diaz acredita que foi escolhido para ser um mensageiro dos extraterrestres para alertar os humanos sobre a destruição do mundo natural. Ele afirma que os seres com os quais tem se encontrado observam a nossa civilização há milhares de anos e desejam que assumamos um papel mais ativo na preservação do nosso planeta.
Como parte desta observação extraterrestre, muitos dos chamados “nórdicos” vivem entre os humanos há incontáveis gerações e até casaram com eles. Estas pessoas estão aqui não apenas para nos observar, mas também para nos alertar, afirma Diaz, porque o seu próprio passado foi semelhante à actual situação perigosa da Terra.
Abaixo deixo um documentário onde se pode ver algumas das filmagens de Carlos Diaz, assim como seu depoimento. Não consegui achar legendado, mas serve como fonte para assistir aos vídeos:
Nota: futuramente trarei uma matéria abordando todos os prós e contras do Caso Diaz, seus principais defensores e negadores. E tentarei esclarecer um consenso sobre a veracidade ou não do caso.