A startup americana Alef Aeronautics alcançou um novo recorde de quase 3000 pré-encomendas de seu carro voador, o Alef Model A Flying Car; o preço estimado do veículo é de US$ 300 mil.
A startup Alef Aeronautics, uma empresa automotiva e de aviação sediada na Califórnia, nos Estados Unidos, recentemente relatou através de seu CEO, Jim Dukhovny, ao canal de notícias de negócios CNBC, ter ultrapassado a marca de 2.850 pré-encomendas para o carro voador de dois lugares, Alef Model A Flying Car.
“É a aeronave mais vendida da história, superando a Boeing, a Airbus, a Joby Aviation e a maioria dos eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical)”, disse Dukhovny.
Para realizar a pré-encomenda, é necessário fazer um depósito de US$ 150, aproximadamente R$ 750, pelo veículo. Os clientes têm a opção de retirar o depósito a qualquer momento, sem burocracia.
Inicialmente, a Alef planeja cobrar US$ 300.000, aproximadamente R$ 1,5 milhão, pelo Model A Flying Car quando estiver disponível comercialmente. Levando em consideração o número total de encomendas, o faturamento da empresa pode chegar a US$ 850 milhões.
Desde 2015, a empresa, que possui anos de experiência em engenharia e desenvolvimento de tecnologia, tem trabalhado no desenvolvimento e teste do conceito do carro voador elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL).
O Model A Flying Car é equipado com um sistema de propulsão elétrica e possui uma malha de proteção que cobre suas hélices, proporcionando segurança. Internamente, pode acomodar duas pessoas. O veículo atinge uma velocidade de 170 quilômetros por hora no ar, enquanto na estrada sua velocidade é limitada entre 40 e 60 quilômetros por hora.
Dukhovny chama o veículo da Alef de “o primeiro carro voador da história”. Ele afirma que é o primeiro porque, ao contrário dos designs semelhantes a drones, o veículo da Alef se assemelha a um carro convencional. Paralelamente, a Alef está trabalhando em um sedã para quatro pessoas, o Modelo Z, que está programado para ser lançado em 2035. O Model A Flying Car deve começar a ser produzido em 2025.
