A Ilha de Santa María é uma ilha pouco habitada, situada na Baía de Arauco, na costa oeste da Província de Concepción, na Região de Biobío, no Chile. Ela é administrada como parte da cidade de Coronel, localizada no continente a leste. Apesar de seu relativo isolamento, a ilha foi palco de diversos eventos históricos importantes, desde o período colonial até os dias atuais.
Esse local, pouco conhecido mundialmente, foi cenário de um fenômeno marítimo estranho e intrigante no último dia 04.
Nos últimos tempos, o Chile tem sido abalado por uma série de terremotos. Em julho do ano passado, um tremor de magnitude 7,4 atingiu o norte do país.
Em novembro, foi a vez de um 6.2 atingir a pequena nação sul-americana.
Já no dia 2 de janeiro deste ano, um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a região de Antofagasta, no Chile, conforme informado pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC).
O abalo sísmico ocorreu a uma profundidade de 104 km (64,62 milhas) e foi sentido em diversas cidades e vilarejos espalhados pelo terço norte do país.
Entretanto, nenhum terremoto foi registrado nas proximidades da região da Ilha de Santa Maria.
Então, o que poderia ter causado tal fenômeno?
Os redemoinhos no mar são fenômenos fascinantes que despertam curiosidade e, em alguns casos, preocupação. Eles se formam pelo movimento das correntes oceânicas, ventos e diferenças de temperatura ou salinidade na água. Podem variar desde pequenos redemoinhos superficiais até gigantescas correntes circulares conhecidas como giros oceânicos, que desempenham um papel essencial na dinâmica dos oceanos.Sua formação está associada a diversos fatores naturais. Quando correntes marítimas com direções, velocidades ou temperaturas diferentes se encontram, suas forças geram movimentos circulares intensos. O relevo submarino, como montanhas ou vales no fundo do oceano, também pode desviar o fluxo das águas e criar redemoinhos. Além disso, ventos fortes que sopram de forma persistente sobre a superfície do mar têm o potencial de originar esses movimentos giratórios. As marés, influenciadas pela força gravitacional da Lua e do Sol, também desempenham um papel significativo, especialmente em áreas estreitas, como canais e baías.
Alguns redemoinhos se tornaram conhecidos por sua força e beleza impressionantes. O Saltstraumen, na Noruega, é um dos mais poderosos do mundo, formado pelo movimento das marés que atravessam um estreito, com velocidades que chegam a 37 km/h e vórtices gigantes. Já no Japão, o Estreito de Naruto abriga um redemoinho famoso por seus movimentos circulares que podem atingir até 20 metros de diâmetro, sendo um espetáculo natural especialmente visível durante a maré alta.
Embora a maioria dos redemoinhos seja inofensiva, os maiores podem representar perigo para embarcações menores ou nadadores. Alguns têm força suficiente para arrastar objetos para o fundo, tornando-os um risco em determinadas situações. No entanto, em mar aberto, esses fenômenos geralmente se dissipam naturalmente, sem causar danos significativos.
Os redemoinhos também carregam um legado histórico e cultural. Durante séculos, inspiraram lendas de monstros marinhos e histórias de perigo, alimentando a imaginação de marinheiros e exploradores. Atualmente, são estudados por oceanógrafos para entender melhor a dinâmica das correntes oceânicas e os efeitos do aquecimento global sobre os mares.
Entretanto, tanto o redemoinho de Saltstraumen, na Noruega, quanto o do Estreito de Naruto, no Japão, ocorrem com frequência, pois estão diretamente ligados às marés e às correntes marítimas locais. Isso não significa, no entanto, que redemoinhos não possam ocorrer ocasionalmente.
E teria sido um redemoinho que se formou na costa da ilha de Santa Maria? Bem, ainda não sabemos. As mídias parecem não ter noticiado o ocorrido, que chamou a atenção de muitos que viram o registro.
Não sabemos o motivo nem a origem desse evento. Sem querer ser conspiratório, mas tendo que citar, segundo informações, orbes foram vistos e relatados por moradores do norte da ilha, alguns dias antes do ocorrido.
Os vídeos foram registrados por um pescador local, Marcos Antonio Escobar Bonilla, que se encontrava próximo à costa no dia em que ocorreu o fenômeno, em 04 de janeiro.
No vídeo, vemos o pescador intrigado e confuso ao presenciar o fenômeno. Ele chega a se perguntar o que é aquele “círculo”, se é um redemoinho ou o que seria.
Ele diz que nunca tinha visto algo assim: “é como uma explosão”, ele afirma.
Abaixo, veja o vídeo: