Este caso é considerado um dos mais impressionantes da história da Ufologia, quando 62 crianças em uma escola no Zimbábue, viram um OVNI pousar, seus tripulantes descerem e fazerem contato telepático com elas.
Em 1994 ocorreu um dos mais impressionantes casos de pouso de UFO e avistamento de tripulantes da história da Ufologia. O caso ocorreu em Ruwa, Zimbábue, e envolveu 62 crianças, alunos da escola Ariel na manhã de 16 de setembro, quando 62 crianças, com idades variando entre 7 e 12 anos, observaram três estranhos objetos prateados sobrevoando a região. Dois deles desapareceram e o objeto restante pousou próximo à escola, a 100 metros de distância dos estudantes.
Na parte superior deste objeto aparece um pequeno ser, com olhos grandes e negros, com aproximadamente um metro de altura e que se movia de maneira incomum. O pequeno homem, que foi descrito como tendo um pescoço magro e longos cabelos negros, andou um curto caminho pelo chão em direção aos estudantes. Quando notou as crianças, ele desapareceu e reapareceu na parte de trás do objeto. O objeto, em seguida, decolou e desapareceu.
As crianças menores, começaram a chorar, em pânico, acreditando tratar-se de um Tokoloshi, espécie de demônio devorador de crianças, presente no folclore local. Outras crianças correram pedindo ajuda à atendente da cantina que, por medo de deixar a cantina abandonada, permaneceu no local.
Algumas crianças experimentaram uma comunicação telepática com o tripulante do objeto, que projetou imagens de destruição do planeta na mente destas jovens testemunhas.
Algumas das crianças envolvidas no caso. Imagem: The Sun |
Ufólogos e psicólogos, incluindo o notório psiquiatra da Universidade de Harvard, Dr. John Mack, foram ao local do avistamento e depois de investigar o caso acreditam que ele ocorreu tal como as crianças contam – elas viram algo que não conseguem explicar e que as assustou muito.
Meteoro
Dois dias antes, em 14 de setembro de 1994, centenas de moradores do Zimbábue testemunharam a passagem de UFOs nos céus do país, ao final da tarde. Numa cultura onde a mídia não tem alcance, e informações sobre UFOs ou aliens são muito raras, muitos acreditaram que tais manifestações eram observações de meteoros ou algum tipo de veículo dos Estados Unidos da América.
Muitos descreviam luzes que deslocavam-se lentamente, enquanto outros afirmavam que tais objetos deslocavam-se em movimentos descendentes e com rápida mudança de direção, na altura da copa das árvores. Uma testemunha descreveu:
“Esta coisa, ou o que quer que ela era, era linda. Tinha uma forma circular achatada, emitindo luzes como um líder e atrás dela havia caudas de luz e cores lindas: verdes, laranja e amarelo. Isso se moveu lentamente e parecia como se estivesse bem acima da casa. Esta coisa extraordinária se movia sem emitir qualquer som”.
O Avistamento na Escola Ariel
A Escola Ariel é uma escola de ensino fundamental, particular, localizada em Ruwa, a aproximadamente 20 quilômetros de Harare, capital do Zimbábue. Por volta das 10:15 hrs da manhã da sexta feira, 16 de setembro de 1994, enquanto professores estavam em uma reunião pedagógica dentro da escola, as crianças estavam brincando no parquinho, ambiente externo da escola. Apenas um adulto supervisionava o recesso naquela manhã, a psicoterapeuta Alyson Kirkman que atendia na cantina da escola.
Foto da escola na época do ocorrido. |
A escola Ariel atendia uma grande variedade de estudantes, com idades variadas, oriundos de diversas raças e etnias. Todos brincavam ruidosamente na área do parquinho quando várias crianças observaram três objetos voadores passando acima da escola. Estes objetos foram descritos como arredondados, de aspecto prateado, como um prato achatado, com pequenas vigias ao redor de sua estrutura. Eles se deslocavam em alta velocidade, desapareceram num piscar de olhos e reapareceram em outra posição pouco depois.
Um destes objetos desceu ao solo, a aproximadamente 100 metros de distância dos limites do parquinho em uma área cheia de arbustos, fora do alcance das crianças. Um dos investigadores assim descreveu o local:
“Além do parquinho, cercado por vários grupos de árvores, havia mais além áreas com mato rasteiro. Esse terreno não pertencia à escola, mas eram realizadas limpezas e nivelamentos, entretanto o terreno continha grama com espinhos, arbustos nativos, árvores crescendo de forma irregular e mato alto e denso o suficiente para esconder uma criança que se aventurasse por lá”.
Vista aérea do local de onde o caso ocorreu. |
Após o pouso do objeto, os estudantes observaram um pequeno homem parado na parte superior do aparelho. Ele foi descrito como tendo aproximadamente 1 metro de altura, vestindo um traje inteiriço, apertado, de aspecto brilhante nas cores preto e prateado (“semelhante a uma roupa de mergulho”), e tendo um pescoço fino e grandes olhos negros. Alguns descreveram a entidade como tendo cabelos longos, uma juba, ou capa de algum tipo. Ele desceu do objeto e seguiu na direção das crianças.
Ao perceber a presença das crianças, ela parou e por um instante desapareceu no mesmo momento em que outro tripulante semelhante, ou talvez o mesmo, apareceu atrás do UFO pousado. Após um breve momento este desapareceu e em segundos, o objeto decolou e desaparecendo rapidamente.
As crianças menores, começaram a chorar, em pânico, acreditando tratar-se de um Tokoloshi, espécie de demônio devorador de crianças, presente no folclore local. Outras crianças correram pedindo ajuda à atendente da cantina (Mrs. Kirkman) que, por medo de deixar a cantina abandonada, permaneceu no local.Um investigador coletou seu depoimento:
“Mrs Kirkman me contou que quando as crianças vieram correndo para o Tuckshop, contando espantadas sobre um pequeno homenzinho correndo ao redor da escola com uma faixa na cabeça e uma roupa inteiriça, ela ficou totalmente cética. Mais tarde ela contou que pensou que as crianças estavam brincando”.
Alguns desenhos feitos pelas crianças. |
Depois de ouvir as crianças, Colin Mackie, diretora da escola, fez as crianças voltarem para as salas e desenharem, separadamente, o que elas viram. Os investigadores chegaram no dia seguinte e encontraram 35 desenhos das crianças representando o episódio. Todos os desenhos eram similares na descrição do UFO e dos ocupantes, ilustrando o mesmo objeto em forma de disco e o pequeno tripulante de olhos negros e grandes.
Uma das garotas mais velhas descreveu a entidade como ela viu: uma criatura com um pequeno nariz e uma boca pequena, como um corte linear, acrescentando que os olhos eram muito grandes e obliquos. Outra descreveu o alien como “fino e magro com um pescoço magro e olhos que eram grandes e de formato oval”.
Durante todo o avistamento, a entidade alienígena nunca falou diretamente às crianças, embora alguns dos alunos mais velhos tenham observado que os pequenos seres haviam, aparentemente, se comunicado com os ocupantes no veículo. Além disso, foram informados pelo tripulante, telepaticamente, que os humanos estavam destruindo a Terra, poluindo-a, e que se não mudássemos o nosso caminhos, haveriam seria consequências. Uma das testemunhas descreveu assim esse momento:
“Estas coisas vinham do homem, de seus olhos”.
Uma das hipóteses aventadas pelos críticos era a de que as crianças fantasiaram o caso a partir de notícias e produções televisivas que abordaram o tema UFO. Porém essa hipótese foi rapidamente refutada pois muitas das crianças admitiu que nunca havia sequer ouvido falar em sobre UFOs antes desse evento.
Desenho feito por uma das crianças representando o ocorrido. |
As Investigações
Os ufólogos Cynthia Hind e John Mack passaram dois dias investigando o caso in locu e entrevistaram as testemunhas, os pais e professores da escola sobre o caso. Vídeos da entrevista mostram um grupo de crianças muito sérias e calmas explicando convincentemente o que viram. Uma das testemunhas presentes declarou:
“Quando eles foram entrevistados por Mack, com toda sua perícia profissional, estava perfeitamente claro que eles estavam falando a verdade. Suas vozes, seus tons, suas linguagens corporais. Eles eram tão consistentes, contaram suas histórias com muita convicção. E eles falaram na sua própria linguagem” .
Outra criança declarou: “Eu juro por cada fio de cabelo na minha cabeça e por toda a Bíblia que eu estou falando a verdade”.
O psiquiatra John Mack concluiu que as crianças não tinham passado por qualquer alucinação coletiva e apenas relataram uma experiência real, por elas vividas.
“As crianças experimentaram um contato muito intenso com esses seres e isso é perturbador como parece, pois não existe nenhuma outra explicação psiquiátrica.”
A ufóloga Cynthia Hind esteve no local poucos dias após o fato acompanhada de outros investigadores e repórteres da BBC. Eles vasculharam a área em busca de vestígios, usando contador Geiger, magnetômetro e detector de metal, porém nada foi detectado.
Em 2010, as testemunhas, agora adultas, foram novamente entrevistados, oferecendo novas informações interessantes. Uma das testemunhas declarou:
“Aquela face, aquela nave. Isso nunca saiu da minha mente”.
Outra declarou: “É estranho e excitante. Você não vê algo assim todo dia. É como uma experiência de vida.Se tem uma experiência em minha vida que eu gostaria de reviver, seria esta experiência em particular”.
Uma das professoras entrevistadas afirmou que acredita na história das crianças e que estava convencida que eles realmente testemunharam algo extraordinário.
“Eu não acreditei por um só minuto que as crianças tivessem inventado isso. Eu conheço essas crianças bem o suficiente e não acho que isso possa ocorrer. Então eu estou absolutamente convencida de que algo aconteceu naquele dia”.
Em 2008, o produtor americano Randall Nickerson visitou o palco dos acontecimentos para a produção de um documentário sobre o caso. Ele localizou as testemunhas, agora adultas, morando em diversos países do globo. Ele declara:
“Suas histórias não tiveram mudanças em geral. Não é o que seria de se esperar se eles tivessem inventado tudo isso”.
Seja pela qualidade dos relatos, seja pela sua idoneidade, ou mesmo pela quantidade de testemunhas, o caso da escola Ariel é um dos mais importantes e interessantes casos de contato imediato da Ufologia Mundial.
Fonte: Portal Fenomenum