Há uma semana, notícias no mundo todo irromperam a respeito dos cadáveres de supostos seres extraterrestres, que foram apresentados no Congresso mexicano pelo investigador de OVNIs local Jaime Maussan. Desde então, novos artigos sobre o assunto, com atualizações, têm surgido diariamente.
Como era de se esperar, a maioria dos cientistas respeitados tem recebido esses “extraterrestres” com considerável ceticismo, seja declarando diretamente que os corpos são falsificações, seja destacando indiretamente a falta de informações.
Também surgiram alegações de que os “cinco extraterrestres” do Peru, na verdade, são os restos mortais de crianças gravemente deformadas. Além disso, sugere-se que essas deformações tenham sido intencionalmente provocadas com a intenção de enganar.
E no Peru, alegou-se que Maussan não tinha autorização para exportar “espécimes biológicos” do país e que o pesquisador de OVNIs está enfrentando possíveis consequências legais por essa ação.
Maussan, por sua vez, nega veementemente as acusações, afirmando que não cometeu nenhuma infração. Enquanto isso, a equipe de Maussan continua a estudar os corpos dos “seres extraterrestres” e, na segunda-feira, 18 de setembro, realizou uma tomografia computadorizada do corpo da suposta “mulher extraterrestre”, que foi apelidada de Clara.
Na região inferior do abdômen, foram encontrados três objetos peculiares que, nos últimos anos, foram assumidos como ovos. Agora, além disso, os pesquisadores afirmam que “Clara” já foi um organismo vivo de origem biológica e estava carregando uma gravidez.
“Quando examinamos a cavidade abdominal e observamos esta área, encontramos estruturas que se assemelham a ovos e podem ser identificadas como tais.“
Se este corpo tivesse sido alterado post-mortem (ou seja, se esses ‘ovos’ tivessem sido inseridos após a morte), veríamos uma série de mudanças durante a análise.
“Ao não encontrar nenhuma dessas modificações pós-morte, concluímos que este organismo já existiu, permanecendo intacto, biológico e grávido”, afirmou o Dr. José de Jesús Salce Benítez.
Uma vez que este corpo não exibe lesões visíveis, é uma mera suposição deste autor que “Clara” e seus “companheiros” podem ter falecido devido a causas internas ainda desconhecidas. No entanto, isso não representa uma conclusão dos investigadores.
Os pesquisadores ressaltaram que não possuem evidências conclusivas de que essas múmias sejam uma forma de vida extraterrestre, mas eles acreditam que essas criaturas “não têm relação com nenhuma espécie terrestre conhecida”.
A tomografia computadorizada foi realizada por técnicos e cientistas do projeto na Clínica Nur, em Huixquilucan, México.
Em resposta aos céticos que sugeriram que as “múmias alienígenas” eram possivelmente compostas por partes de diferentes animais, os especialistas afirmaram que os exames não revelaram vestígios de cola, fraturas ou quaisquer outros sinais de montagem deliberada de diferentes partes.
“Isso não pode ser a fusão de um crânio de uma espécie com o corpo de outra espécie, pois isso resultaria em evidências visíveis de manipulação no crânio, como arranhões, fraturas e marcas nas articulações. Isso não é observado aqui. Há uma integração perfeita entre o crânio e o pescoço”, declara o Dr. José de Jesús Salce Benítez.
Alega-se que os pescoços incomuns, os crânios alongados, os ossos leves, mas resistentes, e a ausência de dentes exibem características “semelhantes às aves”. Isso inclui a reprodução por meio de ovos. Os pesquisadores observaram que as criaturas possuíam articulações que eram estranhas em comparação com as dos seres humanos e aparentemente tinham menos mobilidade.
No entanto, eles ficaram particularmente intrigados com a presença de “implantes” compostos de ósmio e cádmio no peito, sendo que o ósmio é um dos elementos mais raros na crosta terrestre e é considerado um dos metais preciosos mais escassos.Os pesquisadores afirmaram que o propósito desses “implantes” não estava claro para eles, pois não pareciam ter uma função evidente de manter as partes do corpo unidas.
Em última análise, especialistas em tomografia e radiografia concluíram que o “corpo não humano” demanda mais investigações científicas, uma vez que contém “áreas” que não podem ser explicadas. Portanto, eles estão convidando uma variedade de especialistas para se juntarem a eles neste estudo em curso.