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| Deputada Republicana Ana Paulina Luna. |
Depois de uma reunião secreta com militares, a deputada Anna Paulina Luna, membro do Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara, que tem investigado alegações sobre OVNIs e conduzido audiências históricas com denunciantes militares no Congresso, afirmou que “acredita absolutamente que os OVNIs não são de origem humana”.
A congressista da Flórida afirmou acreditar que alguns dos avistamentos de OVNIs que ganharam as manchetes nos últimos anos são “de origem não humana” e possivelmente “seres interdimensionais”. Ela revelou ao podcast The Grant Mitt esta semana que, após uma reunião confidencial com denunciantes da Força Aérea, ela “acredita absolutamente” que as aeronaves que eles e outros descreveram são “de origem não humana”.
Luna também afirmou que na mesma reunião ela foi “men-in-blacked”, primeiro por oficiais do Pentágono que tentaram cancelar a visita, e depois por agentes da CIA que inexplicavelmente a seguiram na reunião com o pessoal da Força Aérea.
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| Os representantes Matt Gaetz (esquerda), Tim Burchett (centro) e Anna Paulina Luna (direita) recentemente viajaram para a Base Aérea de Eglin, na Flórida, disse a representante Luna. Lá, receberam informações classificadas sobre OVNIs de um informante. |
Sua frase referia-se à imagem das figuras populares da cultura pop de agentes do governo em ternos pretos, que são enviados para manter as pessoas caladas sobre avistamentos de OVNIs.
“Sendo membros do Comitê de Supervisão, acompanhamos os denunciantes e também podemos conduzir nossas próprias investigações”, disse ela a Mitterlehner.
Durante uma dessas investigações, Luna e outros dois representantes dos EUA foram à Base Aérea de Eglin, na região da Flórida, onde se encontraram com um desses denunciantes.
Os outros dois representantes que acompanharam a visita foram Tim Burchett, do Tennessee, também membro do Comitê de Supervisão e Responsabilidade, e Matt Gaetz, da Flórida, que faz parte do Comitê de Serviços Armados da Câmara e do Comitê Judiciário da Câmara.
Ela saiu daquela visita com conclusões fortes:
“Posso dizer-lhe, com base nas minhas investigações, não em um ambiente confidencial, que acredito absolutamente que existem tecnologias avançadas que não são de origem humana”, disse ela a Mitterlehner.
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| Luna afirmou que o Pentágono tentou cancelar sua visita à Base Aérea de Eglin, que ela fez como parte de uma delegação para investigar alegações de denunciantes de que a Força Aérea estava encobrindo informações sobre OVNIs. |
A sua opinião está cada vez mais sendo compartilhada entre legisladores e o público americano, à medida que uma série de divulgações e audiências de alto nível nos últimos anos retiraram os OVNIs do domínio da teoria da conspiração e os colocaram na arena do debate político.
Luna, Gaetz e outros têm pressionado o Pentágono para desclassificar material relacionado aos UAP (fenômenos aéreos não identificados).
Os pilotos de Eglin compareceram ao escritório do Representante Gaetz para informar que a Força Aérea estava encobrindo a atividade de OVNIs e que o Congresso precisava investigar o assunto.
“Coordenamos a reunião”, disse Luna. “O Pentágono inicialmente tentou cancelá-la. Nós a reinstauramos. Comparecemos e entramos, e o comandante da base tentou basicamente nos dizer que não tínhamos autorização para investigar e falar com algumas das testemunhas”.
“Você não diz ao Congresso que não temos autorização de segurança”, disse ela, “especialmente aos membros do Comitê de Serviços Armados, Supervisão e Judiciário da Câmara.”
Então ela teve uma discussão com o comandante da base, disse Luna. E no meio da reunião, ele saiu de licença, “O que nunca acontece com uma delegação que vai a uma base militar”, acrescentou ela.
Também havia participantes na reunião que Luna estava “bastante certa” de que eram da Agência Central de Inteligência (CIA), uma ocorrência incomum.
“Por que uma agência de inteligência precisaria estar presente em uma reunião para denunciantes?” ela perguntou.
Luna também falou sobre a audiência no Congresso de julho de 2023, onde o denunciante David Grusch descreveu sob juramento como o governo dos EUA tem conhecimento dos OVNIs há quase um século e vem desinformando o público sobre eles.
Aquela audiência, que seguiu a visita de Luna a Eglin, continha informações que ela achou “particularmente alarmantes”, devido às alegações de que pessoas podem ter sido assassinadas para manter em segredo a história dos OVNIs.
“Você recebeu informações classificadas?” perguntou Mitterlehner a Luna.
“Sim, mas não posso falar sobre isso”, ela respondeu.
Quando perguntada se acreditava em alienígenas antes de se tornar membro do congresso, Luna corrigiu o registro.
“Eu não os chamaria de alienígenas”, disse ela. “Eu realmente gosto do que Grusch os chama: Ele diz que são seres interdimensionais, e ele é muito específico sobre isso.”
O que isso significa, esclareceu Luna, era que “eles não são necessariamente uma entidade biológica de outro planeta em si”.
O caso ao qual ela aludiu provavelmente foi o do ano passado, no qual Gaetz descreveu ter visto imagens de “uma esfera” pairando sobre o Golfo do México, movendo-se de uma maneira que “não era de nenhuma capacidade humana”.
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| Deputado Republicano Matt Gaetz. No ano passado ele disse que viu imagens de quatro OVNIs que “não são humanos” e que se transformaram em uma “formação de diamante”. |
Ele viu as imagens durante uma visita à Base Aérea de Eglin, onde pilotos da Força Aérea descreveram uma formação de diamante de aeronaves que viram no radar.
“Um dos pilotos vai verificar essa formação de diamante e vê uma grande, flutuante, o que só posso descrever como uma esfera”, disse ele na época. “Novamente, como eu disse, não de nenhuma capacidade humana da qual eu tenha conhecimento.”
Ela também falou sobre a grande mudança que o país tem experimentado nos últimos anos, longe do estigma que costumava estar associado a falar sobre seres extraterrestres ou OVNIs.
“Quando eu estava estacionada na unidade da Guarda Aérea de Portland há alguns anos, lembro-me de que houve um incidente que ocorreu, e os pilotos meio que se recolheram e perguntei a um deles o que ele achava que era, e ele não podia realmente falar sobre isso”, ela relatou. “Ele não queria porque o estigma que o militar tem é que você é louco.”
“Mas estamos vendo que, especialmente com a tecnologia que temos, até mesmo seu iPhone, por exemplo, você pode gravar coisas e isso não será classificado.”
“Esperamos que mais pessoas se apresentem”, acrescentou.
Luna também observou como ela se sente encorajada pelo impulso bipartidário para transparência sobre o assunto, o que torna irônico que outros funcionários ou escritórios do governo pareçam estar bloqueando os esforços dela e de seus colegas para saber o que está acontecendo com os UAPs.
“Se o congresso está escrevendo os projetos de lei para financiar esses programas, mas não temos acesso autorizado e supervisão sobre isso, então isso não é necessariamente algo que acontece em um país livre, certo?” ela disse. “Então continuamos pressionando”.
Por: Dailymail
