Será que a Lockheed Martin teria uma unidade militar dedicada à recuperação de OVNIs acidentados ao redor do mundo? Se for o caso, outras empresas e agências também poderiam ter suas próprias unidades de recuperação de UAPs? E, mais preocupante, seria possível que essas unidades entrassem em conflitos de interesse a tal ponto de se envolverem em um confronto armado?
Bem, o que parece um exercício de possibilidades surreal pode ter algum fundo de verdade.
Em janeiro deste ano, John Stewart, ex-candidato a governador de Illinois, afirmou ter recebido um e-mail de um insider alegando que a Lockheed Martin estaria envolvida na recuperação de OVNIs para seu programa de engenharia reversa. Segundo essa fonte, em uma determinada ocasião, conflitos de interesse entre a Lockheed Martin (com sua unidade militar de recuperação) e uma unidade da JSOC levaram a um tiroteio, resultando em duas baixas para a Joint Special Operations Command.
Aparentemente o insider de Stewart seria Cleiton Morris.
Mas muitos poderiam ignorar as alegações de Stewart, especialmente porque ele tem defendido e promovido o “Alien Interview Video” como sendo legítimo, alegando que o vídeo realmente mostra um NHI (Non-Human Intelligence) preso em algum laboratório sob controle dos EUA.
No entanto, algo interessante parece ter sido acrescentado a toda essa história, dando-lhe um pouco mais de substância.
Há 3 dias atrás, em um Sub no Reddit, o jornalista investigativo e autor Ross Coulthart participou de um AMA (Ask Me Anything), e uma história surgiu que é nada menos que chocante e surreal. Uma das perguntas de um usuário foi:
“Há algum mérito na alegação de que, em 2004, houve um tiroteio entre uma unidade da JSOC e uma equipe de recuperação da Lockheed Martin sobre uma nave UAP, resultando na morte de dois membros da JSOC?”.
E o jornalista respondeu: “Sim… E esse não é o único incidente”.
Veja o print abaixo.
Quando se trata de Coulthart, a alegação ganha mais solidez, embora ainda não possa ser considerada como totalmente verídica. O trabalho investigativo e as denúncias que o jornalista tem revelado nos últimos anos têm lhe conferido credibilidade junto à comunidade UFO.
Mas devemos considerar alguns pontos.
O Joint Special Operations Command (JSOC) é um comando componente conjunto do United States Special Operations Command (USSOCOM) e é responsável por estudar os requisitos e técnicas de operações especiais para garantir a interoperabilidade e a padronização de equipamentos, planejar e conduzir exercícios e treinamentos de operações especiais, desenvolver táticas conjuntas de operações especiais e executar missões de operações especiais em todo o mundo. Foi estabelecido em 1980 por recomendação do Coronel Charlie Beckwith, após o fracasso da Operação Eagle Claw. Sua sede está localizada em Pope Field (Fort Liberty, Carolina do Norte).
Existem cinco unidades JSOC, e são as seguintes: Delta Force, SEAL, Team 6, Task Force Orange, 24th STS e RRC.
Os melhores atiradores estão na Delta Force e no SEAL Team 6, pois são unidades de ação direta. Qual unidade seria usada para recuperar uma nave caída ou um corpo alienígena? A lógica pareceria ditar que seria a Delta, em algum tipo de coordenação com a Task Force Orange – uma Unidade de Missão Especial de inteligência de Nível Um.
Então, com tudo isso explicado, supondo que eles foram abatidos em um confronto direto, teria que ter sido contra alguns tão bons ou até melhores que eles.
Mas quem seriam aqueles que integrariam uma unidade militar na Lockheed Martin? Eles seriam tão bem treinados a ponto de realizar tal tarefa? Isso realmente poderia permanecer em segredo? Embora não seja impossível, seria algo extremamente bem guardado. Acreditar que dois operadores da JSOC foram mortos e que ninguém ficou sabendo não seria um pouco antagônico à realidade?
Agora, sabemos que os governos escondem detalhes específicos sobre muitas coisas, como agentes da JSOC serem mortos, isso não e nada incomum.
Mas também é preciso lembrar que os membros da JSOC têm famílias, pais, amigos e outras pessoas com quem interagem. Se eles simplesmente desaparecessem ou morressem sem uma explicação básica, isso levantaria todos os tipos de bandeiras vermelhas.
A ideia de que dois membros da JSOC poderiam ter sido mortos em um tiroteio contra membros de uma unidade militar secreta de uma empresa aeroespacial enquanto caçavam um UAP ou alienígenas conseguiria permanecer em segredo?
As mortes teriam que ser explicadas, e os sobreviventes provavelmente nunca ficariam em silêncio. Posso estar errado? Claro. O mundo das operações secretas é um lugar selvagem, mas sem evidências, não podemos ir muito longe.
Muitos outros questionamentos podem ser feitos. Não sabemos dos segredos obscuros que realmente permeiam o submundo do poder.
A pergunta que devemos fazer é: se a Lockheed Martin possui algo dessa magnitude, como consegue manter isso em segredo? Não há nenhuma informação ou pista disponível na rede que nos leve a sanar essa duvida? De fato, há mais questionamentos do que respostas.
Lockheed possui parceria com USSOCOM
Em outubro de 2020 a Lockheed Martin orgulhosamente celebrou 10 anos de serviços prestados às Forças de Operações Especiais como contratante principal do maior contrato do U.S. Special Operations Command (USSOCOM): Special Operations Forces Global Logistics Support Services (SOF GLSS).
Desde 2010, quando a Lockheed Martin foi inicialmente premiada com o contrato Special Operations Forces Contractor Logistics Support Services (SOF CLSS), a empresa tem trabalhado para garantir os melhores serviços e produtos logísticos, atendendo às necessidades críticas e sensíveis ao tempo da comunidade SOF.
Será que em algumas destas incursões algo não poderia ter saído dos trilhos? E divergências e conflitos de interesses maiores tenham surgido desencadeando algo como um combate direto?