Nos últimos tempos, temos ouvido e visto cada vez mais relatos de encontros entre pilotos de aeronaves do mundo todo e UFOs/UAPs.
Recentemente, houve o caso do piloto, capitão Ruud Van Pangemanan, que filmou UAPs – visíveis a olho nu, mas não nos radares – enquanto pilotava um Boeing 747 da Arábia Saudita para a Nigéria, e afirmou que vê OVNIs com frequência durante seus voos.
No Brasil, tivemos a liberação de documentos referentes ao ano de 2023, contendo relatórios de pilotos que comunicaram encontros aéreos com UFOs. Ao todo, foram divulgados 35 documentos obtidos via FOIA e disponibilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) através de uma portaria.
Ainda no Brasil, no início de julho deste ano, pilotos da Azul reportaram UAPs durante um voo nos céus do estado do Ceará. Os pilotos relataram ao controle de tráfego aéreo o avistamento de luzes não identificadas movendo-se em círculos. Embora as luzes tenham sido observadas visualmente, elas não foram registradas pelos equipamentos de controle. A FAB confirmou a autenticidade dos áudios.
Cada vez mais, pilotos estão sendo incentivados a reportar encontros anômalos durante os voos. Cada país trata a coleta desses relatos de maneira diferente. Muitos pilotos se sentem constrangidos em relatar qualquer coisa do tipo, devido ao medo de ridicularização e também de retaliações.
O testemunho do piloto ao NUFORC contém aspectos interessantes, tanto no que diz respeito às características do objeto avistado, quanto à forma como o ocorrido se desenrolou, e mostra que os pilotos ainda precisam de muito mais suporte para relatarem tudo o que veem durante suas extensas horas de voo.
Encontro com OVNI charuto verde
Um piloto, que deseja permanecer anônimo porque seu copiloto tentou relatar um incidente e acabou sendo suspenso, contou que, por volta das 3:40 a 4:00 da manhã, do dia 01/08 deste ano, estava voando para um aeroporto local. Eles estavam transportando algumas pessoas que voltavam do treinamento básico militar. Sobrevoavam a área de Fort Edward, NY, EUA, em uma região rural, quando o copiloto apontou para as montanhas e perguntou: “O que é aquela coisa verde?”
O piloto olhou e percebeu que era apenas uma luz verde sólida que parecia estar pairando. Inicialmente, pensou que poderia ser algum tipo de torre na montanha e comentou isso com o copiloto. No entanto, enquanto continuavam a voar, o copiloto apontou novamente e disse que a luz havia se movido. Quando o piloto olhou novamente, a luz estava mais próxima, provavelmente a cerca de 150 metros deles, e parecia estar voando em direção a eles. O piloto pensou que poderia ser um avião particular com as luzes instaladas de forma incorreta. Então, ele pediu ao copiloto para ligar e desligar as luzes do cockpit, na esperança de obter alguma resposta. Quando o copiloto fez isso, a luz ficou mais brilhante e depois apagou. Isso tudo aconteceu em cerca de cinco minutos, e o piloto começou a ficar desconfiado, pois aviões não costumam desligar suas luzes externas no meio da noite.
Cerca de 30 segundos depois, ele avistou o objeto novamente, desta vez a cerca de uma milha de distância (1, 600 quilômetros). De alguma forma, a luz havia se movido de 150 metros à direita deles para uma milha de distância, sobre outra montanha, em apenas 30 segundos. Desta vez, o piloto pôde ver a luz de lado e percebeu que tinha o formato de um charuto, ou mais parecido com um cigarro por causa do comprimento. Ele perguntou ao copiloto se deviam reportar o avistamento, mas o copiloto permaneceu em silêncio, olhando fixamente pela janela. A luz não parecia estar se movendo em relação às luzes no chão. Então, fez uma curva lenta na direção deles, parecendo apenas uma bola de luz, e passou por eles muito rápido. Quando passou sobre o cockpit, estava a não mais de 60 a 90 metros acima deles.
O piloto pôde ver que o objeto parecia ter fileiras de janelas na frente, sem asas, e percebeu que a luz verde vinha de barras laterais ao longo do objeto. Essa foi a única visão que conseguiu ter em um rápido olhar. Sua estimativa foi que o objeto se moveu de uma milha de distância até passar por cima deles em questão de segundos.
O copiloto abriu a porta para ver se alguém estava acordado ou havia visto o objeto, mas todos na parte de trás do avião estavam dormindo. Então, ele voltou e disse que iria reportar o incidente. O piloto concordou, e então entrou em contato via rádio para perguntar se havia outros aviões ou aeronaves nas proximidades. A resposta foi negativa. O controlador perguntou se ele havia visto algo, e o piloto confirmou. O controlador então pediu que mudasse de frequência, o que não acontece com frequência. Após mudar de frequência, o controlador informou que alguém a cerca de cinco a seis milhas de distância havia relatado ter visto uma fileira de luzes verdes. O piloto respondeu que não era apenas luzes, mas sim um objeto que parecia ser uma aeronave sem asas, com duas barras de luzes verdes tão brilhantes que iluminavam todo o objeto. Em seguida, o controlador pediu que voltasse à frequência normal e iniciasse a aproximação para o pouso.
Retaliação
Após o pouso, algo enigmático aconteceu, os pilotos foram questionados por um homem de terno azul, que os levou a uma pequena sala e pediu que desenhassem o que haviam visto. O homem perguntou se o piloto gostaria de fazer um relatório formal, mas ele recusou. No entanto, o copiloto decidiu fazer o relatório e acabou sendo suspenso no dia seguinte.
Pilotos de linha aérea podem ser “grounded” por seus empregadores e impedidos de pilotar uma aeronave por vários motivos, como doença, má conduta ou problemas técnicos com a aeronave. O termo “grounded” significa literalmente que o piloto está confinado ao solo.
Piloto acredita em projeto militar
O piloto vive no norte do estado de Nova York, mas não na área onde o incidente ocorreu. Ele tem um parente que vive na região onde o objeto foi avistado e, ao conversar com ele, descobriu que avistamentos como esse são comuns na área rural e nas montanhas em direção a Vermont.
O parente, sua esposa e outras pessoas na área acreditam que essas luzes e objetos são de origem militar, e o piloto tende a concordar. Ele especula que o que viram poderia ser algum tipo de drone, mas era muito grande, provavelmente duas vezes o tamanho do avião deles, o que o tornaria do tamanho de um Boeing 747. Não havia ruído audível do objeto, o que não é surpreendente, dado que é difícil ouvir algo fora de um cockpit. As barras de luz de ambos os lados do objeto lembraram ao piloto algo que viu durante seu tempo nas Forças Armadas, quando usavam helicópteros para sinalizar à distância.
Ele acredita que o objeto poderia ser um grande VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) usado para sinalizar jatos ou algo semelhante na área. No entanto, seu copiloto tem uma opinião diferente e acredita que o objeto não era deste mundo, o que pode ter sido o motivo de sua suspensão. De acordo com o parente do piloto, os agricultores da área não costumam reportar esses avistamentos, já que acreditam que são de origem militar, especialmente porque helicópteros e aviões militares são vistos ocasionalmente durante o dia. A área é montanhosa, com muitas colinas, e o parente mencionou que ela se assemelha a um país europeu. Ele contou também que, há cerca de dois meses, um fazendeiro teve que expulsar alguns homens usando lanternas e roupas militares de sua propriedade. Por isso, o piloto acredita que o objeto era algo militar, e que talvez estejam usando a área para treinamento, considerando a presença de uma unidade da Guarda Nacional nas proximidades e de outras áreas onde o pessoal militar costuma decolar em helicópteros.
O piloto conclui que, apesar do que viu ter abalado sua mente, ele acredita racionalmente que era algo militar. No entanto, reconhece que, se fosse ser irracional e conspiracionista, poderia dizer que era algo extraterrestre, mas não acredita nisso. Ele reafirma que acredita se tratar de uma operação militar, especialmente no caso de alguém ligado à sua empresa ou ao aeroporto local descobrir o relato e tentar suspender seu voo.