No final do mês de agosto deste ano, os pesquisadores e engenheiros especializados em sistemas e tecnologias aplicadas John Joseph Tedesco e Gerald Thomas Tedesco, foram responsáveis por publicar uma interessantíssima pesquisa de campo sobre UAPs.
A pesquisa de campo de dez meses foi meticulosamente conduzida no Robert Moses State Park (RMSP), localizado na costa sul de Long Island, NY. O objetivo foi determinar se fenômenos aéreos de natureza desconhecida existem em uma área costeira e caracterizar suas propriedades e comportamentos.
Métodos primários e secundários de observação de campo foram utilizados neste estudo centrado em dados. Princípios e metodologias de engenharia forense guiaram a pesquisa. Os desafios estabelecidos incluíram a detecção, observação e caracterização de objetos, onde dispositivos eletro-ópticos multiespectrais e radar foram empregados devido à acuidade visual limitada e à apresentação intermitente dos fenômenos.
A dupla publicou sua pesquisa no Open Journal of Applied Sciences (OJAppS), um periódico acadêmico de acesso aberto que publica artigos de pesquisa revisados por pares em diversas áreas das ciências aplicadas.
A importante pesquisa mostrando a atuação e a natureza dos UAPs na costa de Long Island foi noticiada aqui no Ovniologia. A forma de condução e os métodos aplicados na pesquisa representaram um salto importante na aplicação científica da investigação do fenômeno UAP e representou um papel de suma importância para toda comunidade UFO.
Nomeado como “Eye on the Sky”, o estudo teve início em julho de 2022 e continuou até julho de 2023, utilizando duas plataformas móveis de sensores instrumentados para coleta de dados (Nightcrawler). Os pesquisaroea apresentaram pouquíssimas fotos na pesquisa que mostravam UAPs que eles registraram.
Em conversa com o Sentinelnews, os pesquisadores falaram sobre as descobertas de sua pesquisa. Eles também apresentaram alguns bons e interessantes vídeos de UAPs que foram registrados durante o período de pesquisa.
“Desde julho de 2022, observamos um fenômeno luminoso que na maioria das vezes se apresentava como um esferoide em um estado luminoso, enquanto, com luminosidade diminuída, parecia exibir uma aparência poliedral morfologicamente. Menos avistamentos apareceram como ovalóides e cilindróides.
Esses objetos também exibiam características físicas incomuns: estados flutuantes de albedo, cintilação, rotação, variações no intervalo espectral e mudança de estado de luminoso para iluminante.Este fenômeno luminoso, às vezes, demonstrava um comportamento de enxame que não se encaixava em um padrão de tráfego aéreo regular e não pôde ser verificado pelos dados do Automatic Dependent Surveillance-Broadcast (ADS-B) (FCC, 2023).”
“Durante esse período, observamos exibições estranhas de luz que frequentavam as costas, especialmente mais abundantes na costa sul. Os objetos desconhecidos parecem ser evasivos e frequentemente permanecem apenas fora do intervalo espectral da percepção sensorial humana. São vistos principalmente dentro da faixa de infravermelho e podem ocasionalmente ser observados no espectro visível quando seu albedo/luminosidade é suficientemente intenso para ser visto.”
“Em raras ocasiões, quando esses objetos e luminosidades eram perceptíveis no espectro visível, assumiam variações na frequência das cores, como branco, azul (ocasionalmente iridescente), laranja e vermelho.
Seus comportamentos eram transitórios, aleatórios, indiferentes e sem propósito às vezes, e houve momentos em que esses objetos demonstraram uma consciência de nós e algum nível de organização, inteligência e até interação.Houve instâncias em que observamos características mais bizarras, como objetos luminosos surgindo repentinamente e se elevando do chão, onde nenhum havia sido visto anteriormente. Ocasionalmente, víamos esses objetos na superfície do oceano ou passando por baixo dela sem perturbar o meio e qualquer som.Notamos alguns outliers interessantes nas análises espectrais durante as apresentações desse fenômeno. Medições das densidades de fluxo de potência do campo E-M (o produto da soma dos campos elétrico e magnético) detectaram sinais de 1,79 GHz e 4,066 GHz.”
“Também encontramos uma relação correlacional entre nossas medições de Emf e os sinais ultrassônicos incomuns que detectamos várias vezes durante as apresentações do fenômeno luminoso costeiro. Tanto o Emf quanto a acústica exibiram separações de bloco de 40 kHz entre os sinais.”
Os dados disponibilizados pelos engenheiros neste estudo não apenas servem como evidências, mas também destacam a importância crescente de a comunidade científica se abrir e se dedicar seriamente à investigação desses enigmáticos fenômenos.
Abaixo, veja os vídeos divulgados por eles.