Os Estados Unidos têm enfrentado uma onda crescente de avistamentos de drones não identificados e UAPs, especialmente em Nova Jersey. Desde meados de novembro de 2024, mais de 1.000 drones foram relatados sobrevoando áreas sensíveis, como infraestruturas críticas e regiões densamente povoadas, gerando preocupações significativas entre as autoridades e a população local.
Em resposta a esses incidentes, a Administração Federal de Aviação (FAA) implementou hoje restrições temporárias ao uso de drones em 22 localidades de Nova Jersey, incluindo cidades como Elizabeth, Camden, Jersey City e Bayonne. Essas restrições, vigentes de 18 de dezembro de 2024 a 17 de janeiro de 2025, proíbem voos de drones dentro de um raio de uma milha náutica e até 400 pés de altitude sobre áreas designadas por razões de segurança especial. A FAA alertou que drones que representem uma ameaça iminente à segurança podem ser neutralizados com o uso de força letal, e operadores não autorizados podem enfrentar acusações criminais.
Apesar das medidas adotadas, as autoridades ainda não identificaram a origem ou a intenção por trás desses voos não autorizados. Alguns relatos sugerem que muitos dos avistamentos podem ser aeronaves tripuladas erroneamente identificadas como drones, e não há evidências concretas de atividades criminosas ou ameaças à segurança nacional até o momento. A situação continua a ser monitorada de perto, com esforços conjuntos entre autoridades federais, estaduais e locais para garantir a segurança do espaço aéreo e tranquilizar a população sobre a natureza desses avistamentos.
No entanto, embora esse seja o discurso oficial, inúmeros registros de UAPs vem acontecendo em solo americano, e agora, parece que está a se espalhar por outras partes do mundo.
Em Portugal, pessoas estão começando a presenciar fenômenos anômalos nos céus. Imagens de fenômenos “estranhos” avistados este mês na cidade costeira de Cascais e na vila de Sagres, chamaram a atenção.
Testemunhas afirmaram que “não eram aviões” nem satélites, e até o momento não há explicação para o ocorrido.
Pontos de luz anômalos, visíveis a olho nu durante a noite, foram descritos como “emergindo do mar e intensificando-se numa enorme bola de luz”.
Vera Cardoso, arqueóloga, observou o fenómeno na noite de 9 de dezembro, no Cabo Raso, em Cascais. Em declarações à TVI (do grupo da CNN Portugal), ela relatou:
“Não eram de forma alguma aviões. Estavam pouco acima da linha do horizonte, o que exclui a possibilidade de serem satélites.”
Rui Caratão, técnico de monitorização de avifauna, também descreveu uma experiência semelhante no Cabo de São Vicente, em Sagres:
“Eram luzes anómalas, subindo lentamente no horizonte, não mais do que 20 graus de altura. Intensificavam-se, desapareciam. Foi algo realmente muito estranho.” O biólogo acrescenta: “Satélites não se veem tão baixos no horizonte durante a noite. Utilizei binóculos com visão infravermelha e consegui capturar o fenómeno a uma velocidade 15 vezes superior à real. O mais curioso foi que o movimento parecia limitado a uma pequena faixa no horizonte, entre oeste e noroeste-oeste, e não ultrapassava os 20 graus de altitude no céu.”
Vera Cardoso complementou, descrevendo os pontos de luz como “de cor avermelhada, quase laranja, muito intensa”.
Apesar das testemunhas e das filmagens, os avistamentos continuam sem explicação. Autoridades ainda não se manifestaram e assim como nos EUA, respostas ainda não foram obtidas. Veja o vídeo.