Recentemente, trabalhadores em uma plataforma de petróleo na Bacia de Campos, localizada entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, testemunharam um fenômeno curioso: uma luz misteriosa emanando do fundo do mar. O vídeo que capturou esse brilho inusitado rapidamente viralizou nas redes sociais, provocando uma onda de especulações e teorias.
“Olha lá aquela luz, olha lá. O que que é aquilo cara? Que luz é aquela?”, diz o homem que grava a cena.
No vídeo, é possível ouvir outras pessoas comentando a situação ao fundo enquanto o narrador aponta que o Sol está se pondo na direção oposta de onde a luz misteriosa aparece, destacando que ela está situada no meio do nada.
Nas redes sociais, o vídeo gerou uma série de suposições, desde a hipótese de ser um reflexo do Sol até a possibilidade de um OSNI (Objeto Submarino Não Identificado).
Normalmente, esse tipo de fenômeno é identificado como bioluminescência oceânica, um efeito luminoso causado por certos organismos marinhos, como lulas, camarões, algas e diversos microorganismos. As algas e os microorganismos, em particular, tendem a flutuar perto da superfície e são movidos pela maré.
No entanto, no caso deste vídeo, ainda não sabemos o que pode ser a fonte da iluminação. Devido à falta de informações detalhadas, é impossível determinar com precisão do que se trata. As imagens foram compartilhadas nas redes sociais neste sábado (25). Veja o vídeo:
Um grupo de trabalhadores que estava em uma plataforma de petróleo flagrou uma luz misteriosa que teria surgido do fundo do mar. pic.twitter.com/nW6tzSwcab
— Portal Roma News (@RomaNewsOficial) May 26, 2024
Em meados do mês de abril, trouxemos uma matéria sobre um caso relativamente parecido com este.
Uma equipe de pesquisa que estudava bioluminescência oceânica se deparou com um fenômeno inusitado que os surpreendeu.
A equipe estava estudando bioluminescência no Golfo do México quando um membro avistou uma luz estranha a cerca de 400 metros de onde estavam.
Ao se aproximarem, a tripulação e a equipe de ciências puderam observar cuidadosamente a luz que estava sendo emitida do fundo do mar.
Eles usaram uma câmera submersa para tentar capturar o que estava emitindo tal iluminação. A equipe de ciências a bordo automaticamente descartou a possibilidade de a luz ser produzida por fitoplâncton bioluminescente (organismos microscópicos, como algas e dinoflagelados que produzem bioluminescência).
A fonte de luz estava definitivamente no fundo do mar, e não flutuando na superfície da água, pois não se movia com a correnteza. Eles usaram um EK-80 (sonar) para registrar imagens do leito marinho no local.
Para surpresa deles, a fonte que produzia a luz não tinha uma forma física detectável. Era invisível para o sonar. O sonar também era capaz de identificar objetos abaixo do leito marinho (objetos que poderiam estar parcialmente submersos na lama). Mas não capturou nada. Resumindo: eles viram uma fonte de luz muito brilhante emanando do fundo do oceano, que era invisível no sonar e não tinha forma física. Veja um dos vídeos capturados por eles abaixo:
As bioluminescências oceânicas geralmente variam entre tons de azul e verde. Essas cores são mais comuns porque a luz azul-verde penetra melhor na água do mar, permitindo que os organismos bioluminescentes sejam mais visíveis a distâncias maiores. No entanto, algumas espécies podem emitir luz em outras cores, como vermelho, amarelo ou laranja, embora isso seja menos comum.
Em ambos os casos, não sabemos realmente se trata-se disso.
Autor: Júlio Tavares. Um entusista da ufologia, um interessado pelos mistérios, um cauteloso divulgador e pesquisador ufológico.