Em 1º de janeiro de 2025, um Tesla Cybertruck explodiu em frente ao Trump International Hotel em Las Vegas, resultando na morte do motorista e ferindo sete pessoas. O motorista foi identificado como Matthew Livelsberger, um ex-soldado das forças especiais do Exército dos EUA. Antes da explosão, Livelsberger teria atirado em si mesmo dentro do veículo.
As autoridades estão investigando o incidente como um possível ato de terrorismo, especialmente considerando um ataque semelhante ocorrido recentemente em Nova Orleans. O Cybertruck envolvido foi alugado no Colorado e chegou a Las Vegas na manhã do incidente. Elon Musk, CEO da Tesla, elogiou a robustez do Cybertruck, afirmando que sua construção em aço inoxidável ajudou a conter a explosão, direcionando a força para cima e minimizando danos aos arredores.
Matt Livelsberger alistou-se no Exército como candidato às Forças Especiais, servindo na ativa de janeiro de 2006 a março de 2011. Posteriormente, ingressou na Guarda Nacional, onde serviu até julho de 2012, seguido por um período na Reserva do Exército de julho a dezembro de 2012. Ele retornou ao serviço ativo em dezembro de 2012 como soldado de Operações Especiais.
Com quase 20 anos de experiência no Exército, Livelsberger atuou em diversas funções, incluindo comunicações, inteligência, operações e suporte a atividades policiais. Entre 2011 e 2012, trabalhou como contratado para uma empresa de tecnologia de análise de imagens em Charlotte, Carolina do Norte.
Durante sua carreira, esteve em Fort Liberty, Carolina do Norte, e participou de três missões no Afeganistão. Ele também serviu como sargento de operações das Forças Especiais (Green Beret), sendo destacado principalmente em Fort Carson, Colorado, próximo a Colorado Springs, e na Alemanha.
No momento de sua morte, Livelsberger estava em licença aprovada do Exército, conforme informado pelo Comando de Operações Especiais do Exército dos EUA.
Além do patriotismo e desse episódio triste, o protagonista do atentado, deixou um e-mail revelador com alegações e informações impactantes, principalmente relacionadas à recente onda de misteriosos drones nos EUA.
No dia 31 de dezembro, Sam Shoemate, um oficial de inteligência e Chief Warrant Officer 2 (aposentado do Exército dos EUA), recebeu um e-mail supostamente enviado por Matthew Livelsberger, que seria identificado como o autor da detonação de um Tesla Cybertruck na Trump Tower no dia seguinte. Nesse documento perturbador, Livelsberger declara ousadamente: “O que estou prestes a enviar vai mudar o curso da humanidade.”
No manifesto-email, Matthew Livelsberger faz uma série de declarações que abrangem diversos tópicos relacionados à segurança nacional e operações militares. Ele começa afirmando que não está sob coerção e relata sua própria experiência pessoal, incluindo informações sobre seu histórico e mobilidade. Em seguida, ele menciona uma perseguição constante por parte das autoridades, sugerindo que está sendo monitorado pelo Departamento de Segurança Interna ou pelo FBI. Livelsberger também denuncia crimes de guerra relacionados a ataques aéreos na província de Nimruz, Afeganistão, em 2019, onde operações militares dos EUA resultaram em grandes danos a civis, apesar de terem sido identificados durante os ataques.
Além disso, o informante faz uma série de alertas sobre a crescente ameaça à segurança global, mencionando atividades clandestinas relacionadas a armas e espionagem.
Mas a parte mais impactante do email é quando o denunciante aborda a questão dos drones nos EUA.
Livelsberger alega que a China é responsável pela recente onda de drones sobre o solo americano, detalhando o uso de sistemas de propulsão gravitacional em aeronaves. Ele destaca que, segundo suas informações, as operações chinesas têm se intensificado, com o lançamento de drones a partir de submarinos no Atlântico. Equipados com alta furtividade e capacidade de carga ilimitada, esses drones representam uma ameaça considerável, sendo capazes de operar de maneira quase indetectável. Livelsberger vê isso como um risco crescente para a segurança dos Estados Unidos e de outras nações.
The real email/manifesto sent to @samosaur. pic.twitter.com/9LDIhIBS0q
— Shawn Ryan (@ShawnRyan762) January 3, 2025
O email diz o seguinte:
“Caso eu não consiga tomar minha decisão ou chegar à fronteira com o México, estou enviando isto agora. Por favor, não divulguem até 1º de janeiro e mantenham minha identidade privada até lá.Antes de mais nada, não estou sob coação, influência ou controle hostil. Meu primeiro carro foi um Ford Mustang V6 preto de 2006 para verificação.
O que temos visto com ‘drones’ é o uso operacional de sistemas de propulsão gravitacional em aeronaves, mais recentemente pela China na costa leste, mas ao longo da história, pelos EUA. Apenas nós e a China temos essa capacidade. Nossa localização OPCEN para esta atividade na ‘caixa’ está abaixo.
A China tem lançado essas aeronaves do Atlântico, a partir de submarinos, há anos, mas essa atividade recentemente aumentou. Até agora, é apenas uma demonstração de força, e eles estão usando isso de maneira semelhante ao balão para SIGINT (inteligência de sinais) e IST (inteligência de supervisão e rastreamento), que também fazem parte do sistema integrado de comunicações. Há dezenas desses balões no ar a qualquer momento.
O problema é que, devido à velocidade e furtividade dessas aeronaves não tripuladas, elas representam a ameaça mais perigosa à segurança nacional já existente. Elas basicamente têm capacidade de carga ilimitada e podem estacionar sobre a Casa Branca se quiserem. É xeque-mate.O governo dos EUA precisa divulgar o histórico disso, como estamos empregando e armando essas tecnologias, como a China está utilizando-as e qual é o caminho a seguir. A China está posicionada para atacar qualquer lugar na costa leste.
Tenho sido seguido por mais de uma semana, provavelmente pelo Departamento de Segurança Interna ou pelo FBI. Eles estão se preparando para agir contra mim e provavelmente não vão me deixar atravessar para o México, mas hesitam porque sabem que estou armado e que possuo um enorme VBIED (dispositivo explosivo improvisado veicular). Tenho tentado manter um perfil muito visível, mantendo meu telefone ligado, e eles definitivamente estão me rastreando digitalmente.
Tenho conhecimento deste programa e também de crimes de guerra que foram encobertos durante ataques aéreos na província de Nimruz, Afeganistão, em 2019, pelo governo, Departamento de Defesa, DEA e CIA. Eu participei da seleção de alvos para esses ataques, que atingiram mais de 125 edifícios (65 foram atingidos apesar de haver CIVCAS – vítimas civis) e mataram centenas de civis em um único dia. As forças dos EUA continuaram os ataques mesmo após avistar civis no ISR inicial. Era para durar 6 minutos e mobilizar todas as aeronaves no CENTCOM. A ONU basicamente chamou isso de crimes de guerra, mas o governo fez tudo desaparecer. Eu fui parte desse encobrimento com as forças dos EUA e agentes da DEA. Não sei se minha tentativa de abdução está relacionada a isso ou ao programa. Trabalhei com a equipe de IO do Gen. Miller nisso, bem como na resposta a Bala Murghab. O comandante do AOB-S na época pode validar isso.
Você precisa levar isso à mídia para evitarmos uma guerra mundial, pois estamos em uma situação de destruição mútua assegurada.Para validação, meu LinkedIn é Matt Berg ou Matthew Livelsberger, ativo no 182 de 1-10. Meu perfil é público. Tenho um TSSCI ativo com acesso UAP USAP.”
Shawn Ryan, do canal Shawn Ryan Show, acabou de postar uma entrevista exclusiva com Sam Shoemate, na qual discutem o e-mail enviado a ele por Livelsberger.
A divulgação deste email está causando um frenesi nas redes sociais. E não é atoa.
A situação envolvendo o e-mail de Livelsberger e as alegações sobre o uso de tecnologias avançadas, como drones com propulsão gravitacional pela China em solo americano, levanta questões alarmantes. A segurança nacional dos EUA, a transparência governamental e o encobrimento de informações sensíveis estão em jogo, e as implicações disso são profundas. Se as alegações forem verdadeiras, estamos lidando com uma tecnologia militar que poderia alterar radicalmente as dinâmicas de poder global, colocando em risco a estabilidade mundial.
Embora o denunciante tenha mencionado que os EUA também possuam essa tecnologia, o fato de a China estar à frente no uso dessas tecnologias não tripuladas e furtivas coloca o país em uma posição estratégica superior. Isso demonstra não apenas uma capacidade tecnológica avançada, mas também uma audácia no emprego dessas ferramentas de forma clandestina. A rapidez com que esses sistemas operam, aliada à dificuldade em detectá-los, torna-os extremamente perigosos, não só para a segurança dos EUA, mas para a segurança global como um todo. Este cenário exige uma reflexão séria sobre as implicações de uma corrida armamentista tecnológica que pode ameaçar o equilíbrio de poder no cenário internacional.