O quarto ufólogo a ingressar ao tópico “Ufólogos do Brasil” no meu blog, trata-se de uma figura especial para mim. Respeitado por todas às vertentes do meio ufológico. Pautado numa ufologia investigativa, fundador da CEPU e da prestigiosíssima INFA. Pertecente à segunda geração da ufologia, conduziu e sempre manteve suas pesquisas ufológicas voltadas ao âmbito científico. Um dos ufólogos que mais aprecio, respeito e admiro pelo trabalho deixado, considerado por muitos como o maior ufólogo que já existiu no Brasil! Uma extensa e gigantesca salva de palmas à “FERA”, cujo nome chamava-se: CLAUDEIR COVO!
Claudeir Covo veio ao mundo no dia 9 de junho de 1950 .Representante legítimo da “corrente científica” – seguidora e protetora da hipótese alienígena mantendo a precisão metodológica e uma pitada de ceticismo saudável – e um dos indivíduos que mais incentivaram e deixaram sua marca em novos investigadores.
Parte da “segunda geração de ufólogos brasileiros”, Covo era singular.
Ele exercia a profissão de Engenheiro em Eletricidade, Engenheiro de Operação Eletrônica e Engenheiro de Segurança Laboral. No âmbito profissional, possuía uma especialização em óptica, fotometria, colorimetria e fotoelasticidade, concentrando-se na esfera dos dispositivos de luminosidade e indicadores automotivos.
Por um período de 27 anos, foi o líder do Comitê de Iluminação Automotiva da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Desde seus primeiros anos de vida, por volta dos sete anos, desfrutava imensamente das visitas ao Planetário do Ibirapuera (acompanhado por meu pai), localizado em São Paulo, e apreciava o céu simulado que brilhava com estrelas.
Em 1966, quando tinha 16 anos, sua curiosidade pelo campo da Ufologia despertou, influenciado pelas conquistas espaciais, após ter lido em um jornal sobre astronautas que foram seguidos por naves em formato de disco enquanto estavam em órbita ao redor da Terra.
Desde então, nutriu um forte interesse pela Ufologia, mantendo-se dedicado continuamente.
Em 1975, deu origem ao CEPU (Centro de Pesquisas e Estudos Ufológicos) e, ao longo do tempo, persistiu em pesquisar o fenômeno UFO empregando métodos científicos. Realizou um grande número de apresentações em diversos estados do Brasil e em outros países, tendo participado de muitos congressos ufológicos tanto em âmbito nacional quanto internacional.
Graduado em três engenharias, passou a se dedicar, por 4 anos, ao estudo de Fotografia e Óptica. Em 1980, junto com Jaime Lauda, Carlos Reis e Lucio Manfred, começa suas publicações na Ufologia, tendo destaque suas análises de imagens de falsos UFOs. Publica na revista Planeta em 1984 “Análises Computadorizadas”, tendo como foco apresentar ao público a quantidade de UFOs inverídicos.
Além disso, marcou presença em várias ocasiões em programas radiofônicos e televisivos, além de contribuir com diversos artigos e entrevistas para revistas e jornais.
Editor da revista UFO desde sempre, ele ocupava o cargo de representante estadual da MUFON (Mutual UFO Network) em São Paulo.
Em 1994, fundou o INFA (Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais) – (http://www.infa.com.br), sendo também um dos indivíduos responsáveis pela TV INFA (http://www.tvinfa.com.br).
– Com um arquivo de 5000 fotos e 400 vídeos, alegava que 90% das imagens eram de falsos UFOs, sendo a maioria fenômenos físicos.
Em uma entrevista à Revista UFO relatou que a ufologia era uma área ingrata, pois as pessoas não aceitavam ouvir o resultado das análises, quando não eram UFOs, chamando-o de “antiufólogo”. Em contrapartida, mostrava ao público os casos considerados autênticos tanto de imagens de UFOs como de sondas.
Chegou a se dedicar aos estudos das abduções e implantes, considerando a linha de pesquisa mais importante na Ufologia, por se tratar de casos de contato direto de testemunhas com os tripulantes de UFOs.
Convidado a pesquisar o caso Varginha junto com Ubirajara Franco Rodrigues, esteve a campo também analisando os principais casos da Ufologia Brasileira, como o Caso Trindade (1958), o Caso Máscaras de Chumbo (1966), o Voo 169 (1982) e a Noite Oficial dos UFOs no Brasil (1986), entre outros. O INFA também analisou o Caso São Vicente, 1995 onde Claudeir recolheu resíduos do solo para análise, constatando as famosas marcas de sapatas da nave.
Constituído de um exemplar comportamento metodológico, Claudeir guiou à ufologia de uma maneira sensata e coerente, sempre disposto a estudar e descobrir, este grande ufólogo deixou marcas absolutamente significativas e muitas saudades. Sempre com um olhar centrado, costuma dizer que a ufologia era um disciplina e não crença.
“A Ufologia é feita de fatos, não de um único fato“. Claudeir Covo.
Abaixo deixo um vídeo do YouTube com uma aula do mestre Claudeir: