Na semana passada, a ufologia brasileira foi surpreendida com a revelação do áudio e nome de uma das testemunhas militares do Caso Varginha, que, embora não tenha participado da captura da criatura, estava presente quando esta estava dentro de uma caixa em um dos caminhões do ESA, e testemunhou os “chiados” emitidos por ela.
O falecido bombeiro militar Robson Luiz, cujo nome era desconhecido até então, relata em um áudio gravado em 1996 pelo ufólogo Vitório Pacaccini como foi sua participação no incidente.
A divulgação do conteúdo gerou polêmica nos bastidores da ufologia, com críticas, vídeo-repúdio por parte de outros ufólogos e até ofensas.
Agora, o que teremos daqui para frente em relação aos depoimentos do bombeiro Robson Luiz, falecido no ano passado, promete mais polêmicas e abalos no Caso Varginha, algo que irá chocar a ufologia brasileira!
Pelo menos é o que afirma o Investidor de Mercado Imobiliário, dono do maior acervo digital de ufologia do Brasil, que há mais de uma década legenda e fornece gratuitamente conteúdos ufológicos para toda a comunidade ufológica, o ufólogo João Marcelo. Ele é responsável por abrir a caixa preta do caso e divulgar ao público o áudio e o nome até então desconhecidos da testemunha militar.
Na manhã desta segunda-feira (01), entrei em contato com o ufólogo via WhatsApp, o qual prontamente e gentilmente me atendeu. Perguntei se ele poderia conceder uma entrevista ao Ovniologia para discutir as futuras revelações envolvendo depoimentos inéditos do bombeiro Robson Luiz, obtidos por ele, e ele concordou. Sob orientação jurídica, conversou comigo sobre o caso, os depoimentos, os impactos, suas expectativas em relação à publicação desse futuro material, e esclareceu alguns pontos da polêmica.
Os novos depoimentos
Durante os anos de 2019 a 2023, o ufólogo João Marcelo esteve visitando o município de Três Corações, próximo a Varginha para realizar uma investigação de campo. O objetivo da missão: conseguir encontros com uma importantíssima testemunha do Caso Varginha. E ele conseguiu. O ufólogo coletou informações totalmente inéditas sobre o Caso Varginha, mantendo contato após um meticuloso trabalho com uma das testemunhas militares mais importantes do caso.
Suas pesquisas de campo tiveram como meta encontrar o bombeiro militar Robson Luiz, obter seu depoimento sobre sua participação no caso e gravar esses relatos, o que foi realizado com sucesso.
Foram gravados mais de uma hora de áudios exclusivos e inéditos com a testemunha entre os anos de 2019 e 2023, gerando informações importantes e sem precedentes.
Desde 1996 até 2019, o bombeiro não havia conversado com nenhum outro ufólogo. A última conversa da testemunha com um ufólogo antes de 2019 foi o relato concedido ao ufológo Vitório Pacaccini em 1996.
A busca por esses novos depoimentos não apenas gerou avanços na investigação do Caso Varginha, mas também revelou novos frutos promissores para o futuro do caso, como o fato de o ufólogo ter sido procurado por outra importante testemunha da época, algo que vocês saberão mais abaixo.
Novos depoimentos prometem chocar
Todos já estão cientes da postura de João Marcelo em relação à ufologia. Com uma visão mais peculiar e cética, frequentemente acusado de fazer parte dos “MIBs”, João me pareceu mais um buscador da verdade impassível do que alguém envolvido em acobertamentos. Afinal, que acobertador faria o que ele fez?
Com bastante cautela e reserva, o ufólogo respondeu a algumas das minhas perguntas, na medida do possível, sobre os novos depoimentos do bombeiro que serão publicados em breve. Dando algumas pistas e fazendo algumas afirmações sobre o que está por vir. O conteúdo dos depoimentos promete estremecer a ufologia brasileira!
Perguntei ao ufólogo sobre os impactos que esses futuros depoimentos terão no Caso Varginha e na ufologia brasileira, e como o público e a comunidade ufológica reagirão diante das revelações.
Inicialmente, ele afirmou que os novos relatos do bombeiro Robson serão surpreendentes e gerarão um grande debate, mas que a análise e o julgamento dependerá de cada indivíduo.
João disse que para parte do público que ouvirá, os depoimentos serão vistos positivamente, mas para outros, negativamente…
Isso a priori me pareceu algo subjetivo. O que ele estaria querendo dizer precisamente? Para que algo neste sentido seja subjetivo a opiniões, ele deve ser polêmico. E será!
O entrevistado não pareceu disposto a dar um grande spoiler. Com respostas sugestivas à incertezas, João Marcelo se precaveu. Ele não entrou em detalhes, o que me pareceu sugerir que a pressão deve estar sendo grande e que talvez até ameaças estejam sendo feitas. Afinal de contas, sabemos que isso mexe com muitas pessoas e em muitos “lugares”.
Ainda assim, este autor que vos escreve, curioso e no intuito de trazer informações a todos nós, forçou ao máximo que pôde. No entanto, compreendi que, por motivos maiores, João realmente não poderia entrar em detalhes. Entretanto, isso não impediu que ele contasse o que estes novos depoimentos irão causar ao cenário ufológico nacional.
O conteúdo dos depoimentos virá como um balde de água fria para uns, e um delicioso chá da tarde para outros, pelo visto.
Embora não revelando o teor dos áudios dos depoimentos, e não pudendo prever precisamente todos os impactos dessas futuras revelações, disse ter certeza de uma coisa:
“As informações que estão ali, eu posso garantir que são informações que irão chocar a ufologia brasileira!”
Ufólogo João Marcelo
Uma afirmação como esta possui um peso muito grande, e só pode ser proferida por quem realmente ouviu o depoimento e sabe que o que ouviu é impactante e poderá realmente mexer com toda a história do caso.
O que será? O que está por vir? Chocar? Positivamente ou negativamente? Se um ou outro, a quem? Ou a quais?
Obviamente muitas dúvidas e expectativas são criadas em nossas cabeças. Claro que essa afirmação sugere que os novos depoimentos podem conter revelações tão bombásticas que abalarão toda a estrutura do Caso Varginha e consequentemente da ufologia brasileira. Uma das minhas teorias é que essas revelações possivelmente contradirão alguma das teorias predominantes do caso.
Em seguida, como um bom cético que é, defensor de uma pesquisa desprovida de emoção e especulação, o ufólogo fez questão de enfatizar a necessidade de uma ufologia menos crente, mais racional e mais investigativa.
Defendeu que a ufologia não deve ser uma investigação para confirmar crenças, mas sim para descobrir a verdade. Destacou que a ufologia não pode ser dogmática, sempre exigindo questionamento e busca por diferentes pontos de vista, sem partir de premissas.
Quem acompanha o trabalho do João Marcelo sabe que recentemente ele publicou uma entrevista exclusiva e inédita em seu canal com o ufólogo (ex-ufólogo?) Ubirajara Rodrigues. A entrevista foi bastante polêmica, não só pelo fato de Bira ter estado fora de cena por tanto tempo, mas também por aparecer completamente diferente, proferindo frases controversas que levaram muitos a questionar o que aconteceu com ele e de que lado ele realmente está.
Essa característica de descrença parece também se destacar no ufólogo, que, demonstrando uma racionalidade equilibrada, e um sutil otimismo, enfatizou a necessidade de uma ufologia mais metódica e racional.
“Você deve praticar ufologia para descobrir a verdade, não para confirmar suas crenças.”
João Marcelo
Essa citação me denotou algo. Durante toda a entrevista, o ufólogo permaneceu vigilante, como já disse.
Sem maiores informações sobre o conteúdo dos depoimentos, manteve o suspense e o mistério sobre o que foi revelado pelo bombeiro, prometendo a divulgação bem em breve.
João Marcelo disse que toda a ação que está e será tomada referente a divulgação desses novos depoimentos está sendo respaldada por uma grande equipe jurídica.
Mesmo assim, correndo atrás de um furo, em uma tentativa de obter uma dica, utilizando de uma pergunta insinuativa, com base no contexto de outras partes da entrevista, voltei a questioná-lo sobre o conteúdo dos depoimentos.
Perguntei ao entrevistado: “Por sua visão ufológica, já sei que os novos depoimentos do bombeiro terão ligação com a origem das criaturas. Eles desmistificarão alguma coisa, será algo nesse sentido?”
Citando o autor italiano Umberto Eco, ele enigmaticamente respondeu:
“Nem todas as verdades são para todos os ouvidos.”
Ao juntar as peças do quebra-cabeça de informações, eu estava realmente destinado a conseguir algo antecipadamente para compartilhar com todos vocês. E embora não tenha conseguido diretamente, tive um vislumbre sobre.
Não é errado presumir, mediante seu posicionamento ufológico e baseado nas impressões de suas respostas e em todas as todas as dicas que o ufológo vem dando nos últimos anos, que há alguma informação que ele possui a respeito das criaturas e que, aparentemente os depoimentos do bombeiro estarão diretamente ligado a isso.
Seja o que for, o conteúdo dos depoimentos será bastante impactante de qualquer maneira, sabemos, especialmente para aqueles mais entusiasmados com o caso. Na verdade, acho que podemos esperar qualquer coisa.
Continuando, em tom de brincadeira, já que a entrevista nesta parte estava em um clima descontraído devido ao entrosamento e às minhas tentativas de obter informações, perguntei se o conteúdo dos depoimentos fará “alguém chorar”. João riu e respondeu com outra pergunta: “De tristeza ou felicidade?”
Tendo que forçar com cuidado à muralha de resguardo com a qual estava equipado, ousei perguntar comicamente se as revelações fariam “alguns ufólogos chorarem”.
Em resposta, obtive um: “Talvez rs.”
Neste ponto, eu já sabia que não iria conseguir maiores informações substanciais, mas tive certeza que o conteúdo dos depoimentos desagradará bastante a muitos e gerará um mal estar generalizado, só não sei a quem, ou quais, ou a quê. O fato é que durante toda a conversa, desde que comecei a questionar o teor dos depoimentos, senti e percebi algo específico sobre um ponto específico.
Aqui, como entrevistador, deixo minha opinião sobre o que captei acerca do principal ponto que esses novos depoimentos abalará.
Não sei ao certo; a impressão inicial pode ser uma, mas o resultado pode ser outro. No entanto, ao meu ver, o que esses novos depoimentos revelarão estará diretamente ligado ao fator fundamental do caso.
Acho que os os novos depoimentos do bombeiro abalarão não no que diz respeito a possíveis mentiras de outros ufólogos sobre o caso, ou a outras testemunhas, ou ao silenciamento que ocorreu e que ainda estaria ocorrendo em torno do Caso Varginha, etc. Mas sim a algo diretamente relacionado às “criaturas e suas possíveis origens”.
Temos sempre de nos lembrar que a ufologia se trata de uma investigação dos fatos, e que nem sempre a conclusão irá nos agradar. Independentemente, por falar em desagradar, desagrado foi o que o ufólogo sentiu após a divulgação feita por ele do áudio e o nome do bombeiro.
Algumas verdades em relação aos fatos
João Marcelo me explicou algumas situações referentes a toda essa história do depoimento do bombeiro.
Sabemos que o fato de ele ter publicado o áudio, mesmo cortando as partes da voz de Pacaccini e ainda não ter revelado o nome completo da testemunha nem sua imagem, gerou duras críticas por parte de outros ufólogos.
A versão do ufólogo sobre a história é bem menos canalha do que disseram por ai.
Alguns pontos esclarecidos por ele são:
1 – O conteúdo do material divulgado por ele seguiu normas jurídicas. Ele resguardou a voz do entrevistador, o ufólogo Vitório Pacaccini. O conteúdo do material já era de amplo conhecimento público e já tinha sido explorado antes, inclusive tendo uma pequena parte sido divulgada na grande mídia e em eventos ufológicos por outros ufólogos que também o possuem. O material foi entregue a ele pelo investigador principal do caso, o ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues, que autorizou a divulgação.
Embora o ufológo Pacaccini tenha um certo respaldo sobre material, já que foi ele quem conseguiu o depoimento, o ponto é: devemos ou não revelar? Se sim, devemos fazer isso visando lucros financeiros ou devemos fazer isso gratuitamente para a ufologia?
2 – A testemunha concedeu outros depoimentos ao ufólogo João Marcelo, autorizando-o a divulgar após sua morte. Portanto, no que diz respeito ao sigilo da testemunha, acredito que a questão esteja encerrada.
João Marcelo ainda afirma que algumas mentiras sobre este caso precisam ser esclarecidas. Segundo ele, nenhum outro ufólogo falou com a testemunha após seu depoimento a Pacaccini em 1996, sendo apenas Pacaccini, ele e Marco Leal os únicos ufólogos que falaram e obtiveram um depoimento da testemunha. Isso é confirmado nos novos depoimentos. Ele também destaca que uma antiga mentira foi desmascarada, a de que o bombeiro Robson teria participado da captura das criaturas, conforme afirmavam alguns ufólogos, algo que seu depoimento mostra que não aconteceu.
João ainda pede que uma coisa fique bem clara: varias outras pessoas no Brasil possuem o conteúdo da fita, disponibilizado a elas pelo Pacaccini, que, segundo ele, já exploraram de alguma forma financeiramente.
Revoltado, o ufológo reclama da hipocrisia de algumas pessoas (ufólogos) que se manifestaram contra de forma injusta e covarde. Ele cita o caso de um ufólogo que divulgou o nome da principal testemunha do caso, ou de outro ufólogo que alegou que Pacaccini teria muito dinheiro na conta no Banco do Brasil, fruto de um “cala-boca” que teria recebido referente ao Caso Varginha, ou ainda de outro ufólogo que recentemente divulgou o nome do médico já falecido de Varginha que teria filmado uma das criaturas no hospital regional. Ele também menciona outras hipocrisias; como o fato de um ufólogo ter dito que, se tivesse acesso ao conteúdo e ao nome da testemunha, iria divulgá-los ao público, mas que na verdade o criticou por ter feito isso.
João diz que o que acontece é que alguns querem possuir o monopólio da informação ufológica, tornando-se “mercadores da informação”, gerando lucro e receita em cima de informações que deveriam ser públicas e que são um patrimônio da ufologia. Ele afirma que, assim como muitos defendem e não cumprem, e quando ele fez foi criticado, o momento do desacobertamento, principalmente relacionado ao Caso Varginha, já passou da hora de acontecer.
“Chegou o momento de divulgar isso de forma aberta e gratuita para todo mundo!”
Ufólogo João Marcelo
O ufólogo defende que o desacobertamento ufológico deve acontecer já, e que isso deve partir principalmente de nós mesmos, da comunidade ufológica. Afinal, quão contraditório é reclamarmos do acobertamento dos governos, agências, instituições, dos “donos do poder”, e também acabarmos fazendo o mesmo papel deles?
É um consenso que as informações sejam públicas, seguindo a ética e as normas que resguardem aqueles que as fornecem. Nessas condições, não há motivos para se manter nada em oculto.
Outras revelações e considerações finais
Ainda na entrevista, João me contou sobre a situação dos HDs de um falecido médico, que supostamente teria feito um vídeo de uma das criaturas na época e que estaria em um de seus três computadores. João disse que as investigações estão sendo feitas e que um dos computadores, um notebook, já foi vasculhado, mas nada foi encontrado. Dos dois computadores restantes, um já foi localizado. Ele e sua equipe conseguiram encontrar a pessoa que está de posse deste computador e farão um backup na busca do vídeo.
Além disso, é satisfatório saber que a divulgação do depoimento do bombeiro militar gerou frutos. João de forma inédita e exclusiva me conta que foi procurado por um oficial aposentado que fazia parte do corpo de bombeiros de Varginha na época. O oficial o procurou após a divulgação do vídeo em seu canal. João está mantendo contato com ele na tentativa de obter um depoimento, algo que com certeza agregará e trará novas informações ao Caso Varginha. Não se sabe até então se este oficial teria participado da captura ou transporte das criaturas, mas esteve envolvido de alguma forma no caso.
Não temos data certa para a divulgação dos novos depoimentos do bombeiro militar Robson Luiz, apenas que eles serão divulgados em breve, segundo João Marcelo.
A expectativa do ufólogo é de que essas revelações, embora gerem opiniões divergentes, venham para unir a ufologia brasileira em torno de respostas verdadeiras sobre o que de fato ocorreu em Varginha em 1996.
À medida que buscamos esclarecimentos, nos deparamos com contratempos, mas estes devem ser superados em prol de algo maior: o esclarecimento do que realmente aconteceu naquele fatídico dia.
A esperança é de que cada vez mais verdades venham à tona, doa a quem doer.
Já passou da hora de sabermos a verdade sobre o Caso Varginha. Claro que esta verdade não virá de um só lugar, ou da boca de uma só pessoa ou da atitude de um só ufólogo, ou da atuação de um “só grupo”, mas sim do trabalho, coragem e empenho de toda a comunidade ufológica.
Possuímos talvez um dos casos mais significativos da casuística ufológica mundial, e temos que fazer valer essa importância.
A hora do desacobertamento chegou e é agora!
Nota: Agradeço ao ufólogo João Marcelo por ter me atendido e se predisposto a responder, na medida do possível, todas as minhas indagações e perguntas prontamente! Gentilmente, o ufólogo se dispôs a falar para todos os entusiastas. Numa demonstração de humildade, durante um dia inteiro, atendeu a todas as minhas solicitações em privado, possibilitando que essa entrevista ocorresse. A ufologia, que busca lúcidas respostas e o verdadeiro desacobertamento, agradece por suas contribuições!
Autor: Júlio Tavares. Um entusista da ufologia, um interessado pelos mistérios, um cauteloso divulgador ufológico.