Os fatos narrados a seguir estão descritos no relatório preliminar, composto por quatro páginas, datado de 8 de dezembro de 2008, e endereçado ao comandante do 23º BPM de Cláudio, MG, pelo comandante Eisenhower Guerck Austriaco.
Era a noite de 19 de novembro de 2008, por volta das 22:00 horas, no município de Cláudio, Minas Gerais, Brasil, quando a Sra. Renata Veloso avistou um objeto descendo em alta velocidade do céu, como se fosse um relâmpago.
Era um momento de expectativa, poucos minutos antes do jogo entre Brasil e Portugal, e as pessoas se preparavam para assistir ao evento. Alarmada pelo que viu, Renata chamou seu marido, o comandante do Pelotão da Polícia Militar de Cláudio, o Tenente Eisenhower Guerck Austriaco.
Após muita insistência, ele caminhou até a janela e o que viu foi impressionante: um enorme objeto luminoso em formato hexagonal, acompanhado por outros dois menores, de forma esférica, que giravam ao redor dele.
Quando o objeto principal se aproximou da Igreja Nossa Senhora Aparecida, as luzes dos postes do bairro Bela Vista começaram a apagar, quadra a quadra. Um dos objetos menores tinha uma cor prateada, enquanto o outro brilhava em vermelho, como ferro incandescente, mudando de cor de tempos em tempos.
Após algum tempo observando as manobras do objeto, o tenente decidiu acionar seus companheiros, ligando 190, onde foi atendido pelo Cabo Barbosa. A viatura, composta pelos Militares Cabo Rabelo, Soldado Francisco e Soldado Balbino, foi então enviada ao local, na Avenida Bela Vista/Valongo.
Da janela de seu apartamento, ele comandava a ação dos militares. Quando avistaram o objeto, os policiais começaram a gritar, tomados por uma mistura de entusiasmo, desespero e surpresa. O Soldado Francisco gritava alto, “Olha só, Cabo! Olha só, Cabo!”, enquanto o Cabo Rabelo tentava manter a calma. Os militares viram o objeto atravessar a rodovia MG-260 e se dirigir para um canavial, na direção dos municípios de Carmo da Mata e Oliveira.
O objeto então voltou em direção à igreja, emitindo uma luz intensa, e começou a se mover entre os municípios de Itapecerica e Oliveira, parando e recomeçando seus movimentos várias vezes. A observação durou tanto tempo que as testemunhas perderam a noção do tempo. Eles ligaram para a Sra. Irma, que residia no sexto andar do prédio. Quando ela chegou à janela, também testemunhou o fenômeno, confirmando o que os demais haviam visto.
No decorrer dos dias dias 19 e 20 de novembro, o Tenente Guerck Austriaco narra no relatório da PM que, várias pessoas, incluindo a Sra. Renata, Cb Rabelo, Sd Francisco e Sd Balbino, testemunharam com espanto luzes voando sobre a cidade e ainda algo mais espantoso; “pequenos seres humanóides” também haviam sido relatados.
Durante todas essas ações, diversos militares armados acompanharam o fenômeno em diferentes momentos, com até três viaturas em operação simultânea.
Uma senhora do Povoado de Formiguinha, ao abrir a porta de sua casa, viu pequenos seres em seu quintal e também um objeto brilhante, semelhante a ferro incandescente, parado no ar atrás de eucaliptos a cerca de 800 metros de distância. Ela descreveu o objeto como sendo do formato da “boina militar” que o comandante usava.
Os objetos voavam a uma velocidade incalculável, fazendo curvas em ângulos de noventa graus ou menos, e pareciam desrespeitar as leis da física, parando abruptamente e sem qualquer ruído. As luzes dos postes piscavam e apagavam conforme os objetos se aproximavam, enquanto voavam no céu ao redor da cidade, desaparecendo em um ponto e reaparecendo em outro. Quando a viatura policial parava, os objetos faziam manobras aéreas; quando a viatura se deslocava para outro ponto de observação, eles a acompanhavam.
Uma das esferas desceu até a copa das árvores e voltou a subir, como em um jogo de pingue-pongue. O mais intrigante era que, ao tentarem surpreender uma dessas luzes, eles próprios eram surpreendidos, como se algo dentro das esferas prateadas ou incandescentes os estivesse observando, como se houvessem tripulantes.
Perseguição a seres humanóides luminosos e flutuantes
O mistério envolveu a todos, deixando uma marca inesquecível na memória daqueles que presenciaram os fenômenos. Mas a maior de todas as experiências ainda estava por vir.
Era noite do dia 20 de novembro de 2008, quando uma equipe de militares composta pelo o Tenente Austriaco, o Sgt William e Sgt Waldir rondavam a bordo de uma caminhonete Mitsubishi por uma estrada próxima a um canavial na região do Povoado de São Bento.
O Sgt William, atento à estrada e ao entorno, avistou algo incomum no mato e, sem hesitar, virou a viatura 13533 em direção ao que ele descreveu como “seres luminosos”. Ao se aproximarem, a cerca de 15 ou 20 metros, os seres começaram a deslizar por entre as canas de açúcar. A viatura se deslocava a cerca de 20 km/h, mas os seres mantinham-se à frente e à direita, movendo-se de maneira peculiar, sem tocar o chão. Embora fossem visíveis braços, pernas e cabeças de formato oval, não havia pés ou dedos discerníveis. Surpreendentemente, “apesar de serem luminosos, esses seres não emitiam luz suficiente para iluminar o ambiente ao redor”.
A equipe seguiu os seres até uma lagoa, onde foram forçados a parar. Ao dar ré no veículo e estacionar em um ponto de observação, os militares se posicionaram a cerca de cem metros de distância dos seres. No entanto, algo estranho aconteceu: apesar de estarem à frente, os seres não apareciam na câmera. O reflexo da luz da lua na lagoa também não era captado pelo visor, mesmo estando claramente visível a olho nu. O Sgt Waldir Araújo Silva tentou de tudo para fotografar os seres, ajustando o zoom da lente, mas sem sucesso; apenas vaga-lumes apareciam nas imagens. O lago, embora limpo, parecia profundo, mas isso foi impossível de confirmar.
A situação foi ficando cada vez mais perturbadora. Os militares começaram a sentir dores de cabeça, dores no corpo e um medo crescente. Levar a mão à arma parecia uma tarefa hercúlea, pois os braços estavam pesados e difíceis de mover. O Sgt William Alcione da Silva, visivelmente impressionado, repetia insistentemente: “Olha lá, chefe, olha lá, chefe”. Tanto o Tenente Austriaco quanto os dois sargentos perceberam as mesmas características e estranhezas nas criaturas que estavam observando.
Os seres luminosos pareciam realizar alguma tarefa específica, como se estivessem colocando ou retirando algo da terra, lembrando o comportamento de cientistas em campo. Os militares sentiram que suas mentes estavam sendo afetadas, como se os seres estivessem controlando seus pensamentos e deixando seus corpos exaustos, incapazes de raciocinar de forma estratégica ou tática. A experiência foi tão confusa que eles não conseguiam distinguir entre realidade, sonho ou pesadelo, todos compartilhando a mesma sensação e visão.
Após o que pareceram ser 40 minutos, mas que na realidade foram 2 ou 3 horas, os militares estavam profundamente afetados. Todos sentiam uma necessidade intensa de beber água, e a experiência os deixou com dor de cabeça, ansiedade e uma sensação persistente de inquietação. No dia seguinte, na manhã de 21 de novembro de 2008, a equipe retornou ao local onde haviam visto os seres, mas, para sua surpresa, o lago havia desaparecido. No lugar dele, só havia canas e um barranco. O que antes era uma lagoa, agora era apenas pastagem, para espanto do comandante Austriaco e dos demais militares.
As criaturas que haviam visto eram luminosas, pequenas, com cerca de 90 centímetros de altura, sem olhos ou nariz visíveis, sem dedos separados, apenas formas com cotovelos perceptíveis. Basicamente, tinham cabeças grandes e lisas, corpos finos, dois braços e pernas sem pés. Diversas outras pessoas na região relataram experiências semelhantes, algumas mencionando uma sensação de calor entrando em suas casas. As viaturas passaram a apresentar problemas elétricos; a Mitsubishi, em particular, não pegava direito. Os militares que tiveram maior contato com os fenômenos pareciam angustiados, mais cansados, sonolentos, e houve relatos de pessoas que se sentiram levitando.
Diante da estranheza dos acontecimentos, o Oficial decidiu realizar um estudo por conta própria. O Cabo Rabelo, um dos militares envolvidos, apresentou fotos que conseguiu tirar durante os avistamentos com sua câmera. Um Boletim de Ocorrência Simplificado (BOS) foi confeccionado sobre o fato inicial e arquivado na Fração Policial Militar, onde toda a documentação se encontra registrada.
Novas revelações do caso
No dia 23 de fevereiro de 2019 uma equipe da revista OVNI Pesquisa esteve na cidade de Cláudio coletando novos dados, informações, entrevistando testemunhas civis e militares e visitando os locais dos fatos.
Em entrevista com o Cabo Rabelo em sua residência, toda história foi confirmada, sendo que nesta nova conversa foram acrescentados alguns detalhes. Como por exemplo:
“Antes de nos depararmos com o OVNI em forma de micro-ônibus sem rodas que tinha dois andares, quando íamos pela estrada encontramos com um rapaz num Passat e ele vinha do médico com sua mãe, da cidade de Oliveira e ele deu de cara com a luz. Estava bem apavorado e parado no barranco”, disse o cabo Rabelo.
Contou ainda, que foi procurado por um amigo chamado Brás que estava pescando no mesmo dia daquela sua observação, por volta das 23h40 horas quando viu passar rente a água um objeto voador maior e mais dois menores, chegando a fazer balançar a superfície da lagoa. Brás ficou muito assustado com aquele fenômeno.
Em certa parte da entrevista ele disse que foi visitado no dia seguinte por militares da Aeronáutica que estavam interessados em detalhes do seu avistamento.
“No dia seguinte, eu estava de folga e veio militares da Base Aérea de Lagoa Santa, de Belo Horizonte e me entrevistaram, pediram que desenhasse o objeto e, pediram o cartão da máquina para copiarem as fotos. Eles apagaram as fotos, inclusive fotos pessoais minhas. Me entregaram o cartão zerado. Falaram que o que eu tinha visto era ‘queima artificial de gases’. Então, questionei que fenômeno natural não faz manobra como aquele objeto fez. Mas, ficou por isso mesmo. Minha sorte é que tinha descarregado o cartão com as fotos no computador de casa”, contou ele.
No transcorrer da entrevista, disse que já ocorreram outros casos parecidos na região, em várias épocas. Em fevereiro de 1996, policiais tiveram avistamentos e ele também foi testemunha de um OVNI semelhante ao avistado pelo seu amigo Brás. Nesta ocasião, o fenômeno desligou a parte elétrica da viatura e o rádio de comunicação ficou mudo. Casos de seres também não são tão incomuns na cidade.
Disse que no ano de 2009, uma ano após o evento presenciado por ele e seus companheiros, o senhor Tonico que mora no Couto “viu estes seres que brilhavam com as mesmas características que o comandante Eisenhower observou”. Havia três seres e, um deles apanhava algo no chão.
Amilton Rabelo finalizou dizendo que sempre sonha com este mesmo fenômeno e que recentemente, estava na roça do seu cunhado, durante a noite e, viu uma luz alta que chegou a iluminar a escada. Ficou apreensivo e resolveu ir embora do sítio assim que amanheceu o dia.
Ele também disse que após o incidente, o Soldado Balbino ficou muito perturbado e pediu alta da corporação.
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