Quais são as raças extraterrestres existentes? Se essa pergunta fosse feita a qualquer entusiasta de modo geral, a resposta com certeza seria: Grays, Nórdicos, Arcturianos, Reptilianos, Sirianos, Andromedanos, Felinos, etc.
Mas, se questionados sobre a base para afirmar que todas essas raças existem dentro da casuística ufológica, apenas os Grays e os Nórdicos encontrariam espaço na afirmativa, talvez.
Muitas são as espécies de entidades descritas na casuística ufológica. Algumas delas se tratam apenas de puro ficcionismo, casuisticamente falando. Enquanto outras são negligencialmente ignoradas.
Encontrar respaldo casuístico para catalogar uma espécie, uma raça ou entidades dentro da casuística de relatos não é necessariamente uma tarefa fácil. Pois, ao tratarmos de relatos de encontros imediatos, nos deparamos com um problema que é o fator testemunha, já que não temos como determinar com precisão a aparência dos seres descritos, sendo esses apenas descritos de forma oral por quem os relata.
Se tratando de seres bem específicos, como o caso dos Nórdicos e Grays, essa tarefa não se torna tão difícil, já que suas características relatadas são singulares e bem especificas. Mas ainda assim, os Grays, podem ser descritos como em várias subespécie, segundo o que muitos defendem.
Já em outros casos, o fenótipo das entidades pode ser confundido, o que dificulta o trabalho.
Nesta matéria de hoje, no entanto, trago a apreciação de um tipo de entidade talvez pouco conhecida dos entusiastas, mas que, por possuírem características bem específicas, foram possíveis de ser identificadas em vários casos.
Na matéria de hoje, abordo o Padrão Casuístico Visual – Fenótipo. Cujas entidades relatadas são chamadas de Michelin.
As entidades do tipo Michelin na casuística, embora talvez pouco conhecidas e comentadas, ganharam esse status por uma coisa que talvez você já tenha adivinhado: se tratam de seres que foram descritos com a aparência do boneco daquela marca de pneus Michelin.
“Bibendum”, conhecido como o “homem Michelin”, é o mascote icônico da marca de pneus Michelin. Ele é representado como um personagem rechonchudo feito de pneus, com um corpo branco e membros pretos, geralmente usando um chapéu preto. O nome “Bibendum” vem da frase em latim “Nunc est bibendum”, que significa “Agora é hora de beber”. Este personagem foi criado em 1898 pelo artista Marius Rossillon para promover a marca Michelin e desde então se tornou uma figura famosa na publicidade global da empresa.
Sim, a casuística pode nos surpreender sempre. Estes seres relatados em encontros no mundo todo foram descritos incrivelmente como possuindo a aparência do boneco da marca de pneus, o que é surpreendente!
Na maioria das vezes, são descritos como gordinhos, com uma roupa ou corpo segmentado.
Para que você entenda, criei algumas definições de padrões que podem ser encontrados na casuística. Na primeira matéria sobre padrões, descrevi alguns deles.
O padrão de hoje se trata do padrão visual: Quando as características dos casos são parecidas no que diz respeito ao que pode ser observado visualmente; aparência do objeto, do ser, do ambiente, etc. Este aspecto também pode ser dividido em diversos subtópicos, como: visuais – vestimentas, apetrechos, fenótipos, etc.
No caso dos Michelins, escolhi colocá-los no subtópico de fenótipos ao invés de vestimentas, pois não é possível afirmar com certeza se trata-se de um traje ou da própria composição do ser. Mas poderia se enquadrar também em vestimentas.
Abaixo, veja uma correlação de casos onde os seres descritos possuíam características corpóreas/fenotípicas parecidas com o boneco da marca de pneus Michelin:
CASO 01 – Data: Maio de 1950. Local: Vaux en Dieulet, perto de Buzancy, França. Protagonistas: O Sr. Pierrard e sua sobrinha, Madeleine.
O Sr. Pierrard e a filha de sua irmã, Madeleine, de 14 anos, foram verificar as vacas acompanhadas de seu cachorro. Enquanto cruzavam o campo, a jovem gritou e apontou para o céu, para o que a princípio ela pensou ser o sol. Eles então ouviram um barulho estranho, parecido com: “hou, hou, hou”. Era uma bola de fogo que se aproximou deles e passou na frente da dupla.
O objeto parou para pairar e ambos notaram que era na verdade um objeto em forma de pires, feito de um material completamente translúcido, como vidro. Lá dentro, eles podiam ver claramente um pequeno “homem” de cerca de 1,40 m de altura, com os braços ao lado, vestindo o que parecia ser um traje de mergulho justo, ele estava absolutamente imóvel. Seu traje lembrava o dos populares anúncios do homem “Michelin”.
Ele usava algo parecido com um capacete de motociclista com uma viseira feita de um material transparente semelhante ao Plexiglas; tinha dois canos que se conectavam a duas garrafas acima de seus ombros. Ambas as testemunhas se sentiram totalmente paralisadas durante a observação e sentiram uma onda de calor envolvendo-as. Após dois minutos, o objeto subiu e então girou ligeiramente sobre si mesmo enquanto subia em degraus sucessivos, emitindo o mesmo ruído do início. O objeto desapareceu na direção de Buzancy. Uma área queimada foi encontrada no chão. Fonte: Jean-Michel Ligeron, UFO in the Ardennes 1981
CASO 02 – Data: novembro de 1954. Local: Maubeuge, departamento de Nord, França. Protagonistas: Sr. e a Sra. Mozin.
Em um sábado de novembro de 1954, o casal Mozin havia visitado um paciente na casa dos pais em Dourlers. Por volta da meia-noite, eles estavam na estrada de volta em direção a Maubeuge. A estrada estava deserta, o tempo estava seco, bastante frio e claro. Eles dirigiam em bom ritmo quando o Sr. Mozin disse à esposa: “Segure-se, olhe os brilhos lá! O que é aquilo? Parece um acidente sério de carro!” O brilho estava no topo de uma pequena colina, a aproximadamente 800 metros de seu carro.
Enquanto dirigiam a 120 km/h, eles rapidamente cruzaram essa distância e chegaram ao topo da pequena colina, onde viram a cerca de 100 metros à direita da R.N. 2 uma máquina posicionada com uma porta aberta, e dentro dela um ser “Michelin” parecendo mover-se lentamente na soleira desta porta.
A nave tinha a forma de uma espécie de concha grande e repousava sobre pés. Tinha um aspecto metálico branco, de chapa revestida, e nas paredes eram visíveis linhas verticais a intervalos de 10 cm.
O ser tinha cerca de 1,20 metros de altura, muito gordo, com dobras nos braços e pernas. Vestia botas grandes e um capacete volumoso, quase tão largo quanto seus ombros, o que lhe dava uma cabeça grande.
A luz vista vinha da porta aberta e se difundia na estrada. O interior era de um branco intenso, não ofuscante. As duas testemunhas viram o que supuseram ser tubos ou cabos grandes que desciam na máquina, com tipos de alavancas ou interruptores.
Os Mozins conseguiram iniciar sua observação cem metros antes de chegar perto do objeto, onde passaram imediatamente ao lado, a cerca de 4 ou 5 metros.
Os faróis do carro pararam de funcionar assim que estavam a cem metros, no momento em que viram o objeto. O motor não parou. O motorista então reduziu a velocidade, e passou mais lentamente pela máquina, a cerca de 70 km/h aproximadamente. Cem metros depois, os faróis se reacenderam repentinamente sem intervenção dele. O Sr. Mozin parou com a intenção de ir ver o estranho objeto mais de perto, mas devido à insistência de sua esposa assustada, ele retomou sua viagem em direção a Louvroil e chegou em casa em Maubeuge.
No dia seguinte, um domingo, indo para Rheims para assistir a um jogo de futebol com seu amigo Sr. Houssières (falecido [na data da publicação]), ele parou no local do pouso para procurar vestígios e provar ao seu amigo cético que ele não havia sonhado. Três impressões eram visíveis, e no centro do triângulo que formavam, havia um círculo carbonizado de 15 a 20 cm de diâmetro liberando um odor indefinível, lembrando benzina. As três marcas estavam dispostas em um círculo de aproximadamente 1,40 metros de diâmetro, e tinham a forma de meio-círculo, com profundidade de 8 a 10 cm. O espaçamento das marcas parecia menor que o diâmetro da nave, avaliada em cerca de 2 metros. A nave estava pousada em um espaço estreito entre a vala e a estrada.
Todos os amigos do Sr. Mozin riram do que pensavam ser uma enorme piada, e a gendarmeria não interveio.
Os testemunhas nunca esqueceram aquela noite, que ficou gravada para sempre em suas memórias. A Sra. Mozin sofreu de insônia por oito dias, e ainda via o “Michelin bibendum” aos pés de sua cama. Cada vez que via um posto de gasolina com o anúncio da Michelin, ela lembrava seu marido de seu estranho encontro.
Os autores especificam que a credibilidade a ser atribuída a este relato parece completa. Os Mozin eram conhecidos em sua vizinhança por “sua bondade e bom comportamento moral e intelectual. São pessoas simples para quem um gato é um gato; e um disco voador é um disco voador.” Eles têm uma visão muito boa e nunca tiveram doenças graves.
Dezesseis anos depois, dia após dia, os testemunhas reviveram sua aventura para os investigadores, que indicam que seu relato possui notas de sinceridade que seriam bastante difíceis de falsificar. Eles ficaram novamente surpresos, curiosos ou apreensivos e, ao contrário do marido, a esposa afirmou que não gostaria de ver aquilo novamente, pois ficou muito assustada.
CASO 03 – Data: 14 de maio de 1955. Local: Dinan, Cote’s d’Armor, França. Protagonista: Sr. Droguet.
Em Dinan, departamento de Côtes-d’Armor, França, em 14 de maio de 1955, por volta das 23h45 ou 15 de maio, 15 minutos após a meia-noite, o Sr. Droguet, um professor ou funcionário do colégio de meninas de Dinan, estava voltando para casa após o cinema. Ele morava no colégio e, ao abrir o portão metálico de um dos pátios do colégio, ouviu um pequeno barulho e foi atingido diretamente por um feixe de luz azul-esverdeado deslumbrante.
Ele ficou assustado, seus joelhos começaram a tremer e ele sentiu como se seus cabelos estivessem arrepiados. Também sentiu uma espécie de vibração contínua.
Após alguns segundos, ele se acostumou com a luz e viu um objeto enorme, completamente imóvel e silencioso, pairando a cerca de 1,50 metros do chão no pátio do colégio.
Havia dois seres que não pareciam estar prestando atenção nele, movendo-se perto da nave. Estavam vestidos com trajes de mergulho que lembravam o “Bibendum” da Michelin, com capacetes volumosos, luvas, tudo de cor cinza metálico. Na barriga, carregavam uma caixa preta com vários fios saindo dela. Tinham aproximadamente 1,60 metros de altura.
Um deles parecia estar pegando pedras do caminho de cascalho, enquanto o outro observava ao redor e se aproximava de uma janela que dava para uma antiga sala de caldeiras.
O Sr. Droguet gostaria de ter fugido, mas estava parado a dois metros do portão, como se estivesse paralisado; ele se perguntava se isso era por medo ou se era causado pela luz direcionada a ele. Enquanto estava ali, sentiu distintamente que poderia haver um terceiro ser dentro da nave, pois sentiu que estava sendo observado, talvez esse terceiro ser estivesse operando o feixe de luz.
Ele achou que ficou ali por cerca de um quarto de hora, observando as operações dos seres, percebendo que o tempo parecia se arrastar.
Finalmente, os dois seres voltaram para a máquina. O Sr. Droguet percebeu um buraco negro central na parte inferior da nave, de onde pendia uma escala metálica com apenas algumas barras. Quando os seres subiram, ele ouviu claramente um barulho metálico que parecia vir do contato das solas deles com a escala. Quando os seres voltaram para dentro, a escala subiu. Então, ele sentiu uma espécie de aspiração, um fluxo como se estivesse sugando ar, e a nave, ainda iluminada, subiu, revelando que tinha uma forma circular e parecia girar, com o buraco negro que ele notara no centro ainda visível e aparentemente imóvel.
Quando a nave estava mais alta que o topo das árvores, todas as luzes se apagaram e ele não pôde mais ver nada. Sentindo-se capaz de se mover novamente, ele correu para casa.O Sr. Droguet relatou este encontro ao ufólogo francês Jacques Cresson em 1976.
CASO 04 – Data: 30 de agosto de 1962. Local: Itabirito, Minas Gerais, Brasil. Protagonistas: Luis Gonzaga do Carmo, Geraldo Liberato Da Silva e uma terceira testemunha.
As testemunhas estavam conversando na esquina da Rua Artur Bernardes com a Rua Queiroz. Era uma noite escura e a rua estava deserta, mas as estrelas eram visíveis. De repente, os 3 homens ouviram um som sibilante vindo do céu e puderam ver um objeto luminoso em forma de disco, que tinha uma aparência metálica de alumínio e um diâmetro de 3 a 4 metros com o que parecia ser um deck de observação em uma cúpula. Ele estava flutuando a cerca de 30 a 40 metros acima do solo a cerca de 50-60 metros de distância dos três homens, acima de alguns eucaliptos.
Geraldo Liberato foi o primeiro a ver um homenzinho estranho (1,2m a 1,3m) se aproximando deles na rua. O homenzinho estranho tinha uma cabeça grande, pernas longas e um corpo “baixo e robusto”, braços curtos e usava um terno justo de couro. Ele se aproximou do grupo em um ritmo muito rápido, mas de repente a apenas 10 metros de distância ele desapareceu diante de seus olhos. De acordo com Luis, o homem baixo se movia em um andar estranho e seu traje lembrava o da imagem de propaganda dos “pneus Michelin”. A parte superior de seu corpo era luminosa e ele não movia os braços quando andava.
Neste ponto, Geraldo e o terceiro homem entraram em pânico e ambos caminharam rapidamente em direção à casa próxima de Geraldo. Aparentemente tendo nervos mais fortes, Luis ficou para trás fumando um cigarro. De repente, as luzes do disco ficaram mais brilhantes e iluminaram toda a área, animado, ele tentou chamar os outros homens para retornarem, mas ficou surpreso ao perceber que nenhum som saiu de sua boca e neste ponto ele não conseguia mover um músculo e permaneceu imobilizado no local.
Logo as luzes do disco foram desligadas e aparentemente o disco se foi e Luis conseguiu se mover novamente, quando ele tentou terminar seu cigarro, ficou muito surpreso que o cigarro agora estava desaparecido e não estava em lugar nenhum.
Luis sofreu de dores de cabeça por um mês após o incidente. Fonte: SBEDV 42-44
CASO 05 – Data: 31 de julho de 1968. Local: La Plaine Des Cafres, Ilha da Reunião, Arquipélago Francês. Protagonista: Luce Fontaine.
Luce Fontaine, 22 anos, um fazendeiro local, estava em uma clareira no meio da floresta de acácias, colhendo grama para seus coelhos, quando de repente avistou uma espécie de cabana em forma de ovo na clareira.
Estava a 25 metros dele, suspensa a uma altura de quatro ou cinco metros do chão. As extremidades eram azul-escuras, a parte central mais clara e transparente, como o para-brisa de um Peugeot 404. Acima e abaixo, havia o que parecia ser dois pés de metal brilhante.
No centro da cabana estavam dois indivíduos de costas para ele. O da esquerda virou-se para a direita e o encarou. Era pequeno, com cerca de 90 cm de altura, envolto da cabeça aos pés em um tipo de macacão, semelhante ao terno usado pelo “homem Michelin”. O da direita simplesmente virou a cabeça em sua direção, permitindo-lhe vislumbrar seu rosto, que estava parcialmente coberto por um capacete. Então ambos viraram as costas para ele e houve um clarão tão intenso quanto o arco elétrico de uma máquina de solda. Tudo ao seu redor ficou branco. Sentiu um calor intenso e como se uma rajada de vento o atingisse, e alguns segundos depois, não havia mais nada ali.
Fontaine então se aproximou do local onde o objeto estava. Não encontrou marcas. O objeto tinha cerca de 4 ou 5 metros de diâmetro e aproximadamente 2,5 metros de altura. Era azul com partes brancas na parte superior e inferior. Ele contou tudo à esposa, e posteriormente à Gendarmaria, que acreditou nele.
O inquérito da Gendarmaria foi conduzido pelo Capitão Maljean de St. Pierre e pelo Capitão Legros do Service de la Protection Civile. Eles foram ao local com instrumentos para detectar radioatividade e encontraram certo grau dela num raio de 5 a 6 metros da área onde o objeto teria pousado, assim como nas roupas usadas por Fontaine naquele dia. Fonte: Polícia local, Gordon Creighton FSR Vol. 15 # 1
Observações
Os casos que escolhi foram selecionados devido ao seu nível de respaldabilidade referenciais, ou seja, casos que dispõem de maiores referências. Isso não significa que outros casos não possam se enquadrar no mesmo padrão.
Em uma postagem no Reddit [Link Aqui], um usuário disponibilizou uma extensa lista de relatos envolvendo seres com essas características, os quais podem ser pesquisados para uma análise mais aprofundada por qualquer entusiasta.
Além disso, é importante mencionar que os casos escolhidos para esta lista não estão respaldados por parâmetros evidenciais, como marcas no solo, radioatividade no ambiente, interferência magnética ou a presença de mais de uma testemunha. No entanto, alguns desses casos apresentam essas características.
Análises Gerais
É absolutamente impressionante como, dentro destes casos desse padrão (fenótipo) dos Michelins, é possível identificar outros padrões. Fiquei assustado quando vi quão similares são as características relatadas nesses casos, seja no que diz respeito à aparência, à forma de ocorrência, aos efeitos causados nas testemunhas e no ambiente, quanto à época e local ocorridos.
A respeito dessa última parte, consegui identificar um outro padrão, o qual chamo de: padrão de localidade. Casos com as mesmas características, seja no que diz respeito aos seres ou ao objeto avistado, ocorrerem numa mesma região, país, cidade ou área específica. Também podemos incluir aí o padrão de época, já que é possível identificar uma curiosidade referente às datas dos ocorridos.
Vejamos:
Dos casos da lista, quatro deles (01, 02, 03 e 05) ocorreram na França! Com exceção do Caso 05, todos os três primeiros ocorreram nos anos 50 e em um curto espaço de tempo; o Caso 01 ocorreu em 1950, enquanto o 02 ocorreu em 1954 e o 03 em 1955.
O que isso pode nos dizer?
Que possivelmente se tratavam das mesmas entidades/raça/espécie.
Isso pode ser corroborado com o Caso 04, ocorrido aqui no Brasil, e o Caso 05, ocorrido novamente na França. Com uma diferença de seis anos entre um e outro, o da França ocorreu em 1962 e o do Brasil em 1968, implicando que também poderiam se tratar dos mesmos seres. Pois, além da aparência, a altura relatada dos seres também é similar, sendo a do Brasil relatada como entre 1,2 m a 1,3 m, e os da França como tendo em torno de 90 cm.
Já nos casos 01, 02 e 03, além da similaridade de época e local, encontramos também essa similaridade de altura. Os seres foram relatados como tendo entre 1,2 m a 1,6 m. Essa diferenciação de altura pode ser ainda menor, eles poderiam ter a mesma altura, considerando o problema citado por mim no início da matéria como “o fator testemunha”.
Cada testemunha pode ter uma impressão aproximada, tanto no que diz respeito à forma, altura, cor, som, etc., não sendo possível precisar exatamente.
Mas, considerando que os seres do Caso 04 e 05 tinham entre 90 cm a 1,2 m, poderíamos dizer que estaríamos diante de uma variação de raças? Como alguns defendem, por exemplo, na tipologia Gray? Onde dizem haver os altos e baixos, e ainda podendo diferenciar-se por outras pequenas características?
Análises efeitomológicas
É impressionante a similaridade dos efeitos sofridos pelas testemunhas e também refletidos no ambiente.
Nos Casos 01, 03 e 04, as testemunhas relataram (pelo fato de maior aproximação) incapacidade de movimento. Nos Casos 05 e 03, as testemunhas relataram uma espécie de ventania e calor quando o objeto levantou voo.
Em relação ao Caso 02, as testemunhas relataram interferência nos faróis do veículo, algo que também foi notado por um casal que dirigia entre Liria e Olocau, em Valência, na Espanha, em 14 de março de 1976. Caso que não acrescentei à lista, mas que relata um tipo de ser com características do boneco Michelin.
Nos Casos 01, 02 e 05, marcas de queimaduras ou depressões foram deixadas no chão.
No Caso 05, radioatividade em níveis fora dos padrões foi encontrada no local onde a nave foi avistada, assim como nas roupas da testemunha.
Análises – visual – apetrechos
Embora já tenha descrito nas Análises Gerais, quero aqui chamar atenção para um ponto específico de similaridade/padrão que podemos notar nos Casos 03 e 04, ocorridos respectivamente na França e aqui no Brasil.
Especulativamente falando, eu diria que, sem sombra de dúvidas, tratam-se das mesmas entidades.
As figuras são quase idênticas. No Caso 03, na França, eram gordas e tinham uma espécie de capacete envolvendo toda a cabeça. Além disso, portavam o mesmo dispositivo na altura da cintura que os seres do Brasil (Caso 04): uma caixa preta com fios saindo dela. Assim como no caso do Brasil, eram mais de um ser, e em ambos os casos as testemunhas foram paralisadas por alguma fonte de luz.
O fator que mais chama a atenção é o apetrecho que os seres carregavam. Apetrechos também são uma forma de identificação de padrões dentro da casuística, já que em muitos casos os seres são relatados como portando o que parece ser o mesmo tipo de apetrecho.
Prova de uma mesma classe de espécie ou entidades?
Outro ponto: nos Casos 01 e 02, as testemunhas relataram ter visto uma espécie de tubos ou cabos conectados da nave à entidade/roupa, não sabemos. Não é possível também precisar se estes cabos estavam conectados de fato entre os seres e o objeto, mas uma suposição minha é que poderia se tratar de preparação deles para descer em solo terrestre. Isso me lembrou um pouco o Caso Oscar Perez, ocorrido em 79 na Argentina, onde um garoto na época relatou ter entrado em contato com um ser de quase 3 m que tinha uma espécie de tubo conectado ao seu capacete e consequentemente à nave.
Considerações
Dentro de um espectro especulativo, analisando esses e outros casos envolvendo os mesmos seres, diria que essas criaturas passaram a visitar a Terra a partir dos anos 50, talvez um pouco antes, quem sabe.
O comportamento deles, tanto em ficarem visíveis dentro de suas naves, como nos Casos 01, 02 e 05, nos quais os objetos foram descritos como translúcidos, quanto no fato de caminharem e explorarem o ambiente, como nos Casos 03 e 04, e no Caso 03, aparentarem estar fazendo algum tipo de coleta no solo, leva-me a especular tal possibilidade.
Podemos notar essa característica exploratória na casuística ufológica de uma forma branda. A exemplo, temos o famoso Caso Valensole, também ocorrido na França, em 1965. Olha aí a França de novo! Pasmem!
Em outras ocasiões, embora não tenha acrescentado aos casos da lista, os seres do tipo Michelin foram vistos explorando o ambiente e aparentemente fazendo coletas.
No caso ocorrido na França, em Petite Ile, Reunion Island, no dia 14 de fevereiro de 1975, Antoine Severin, um açougueiro de 21 anos, presenciou uma nave pousada da qual desceu uma escada em um ângulo de 45 graus, e três homenzinhos em trajes espaciais desembarcaram, o primeiro carregando uma espécie de vara com a qual ele arranhava o solo, e o segundo uma bolsa. Os seres foram descritos com as características do boneco Michelin.
Em Schoonaarde, Flandres Oriental, Bélgica, em 1 de janeiro de 1979, dois jovens, Johan Van Boven, de 10 anos, e Dimitri, de 13 anos (aparentemente uma criança com deficiência mental), relataram ter visto um objeto em forma de disco com cúpula pousar em um campo atrás de sua casa. Então, duas figuras altas vestindo trajes de “borracha” inflados com listras horizontais (semelhantes ao famoso boneco Michelin) e capacetes saíram do objeto. Depois de se moverem pelo quintal por um tempo, eles embarcaram novamente no objeto usando uma pequena escada. A nave então decolou. Não há informações sobre vestígios no solo. Fonte: Gesag #55, Projeto Denys Breysse Becassine. Outro caso envolvendo este tipo de seres com características exploratórias, já que estes caminhavam pelo quintal, possivelmente explorando e coletando materiais.
Já em Sornay, Saône-et-Loire, inacreditavelmente na França, em fevereiro de 1991, uma testemunha foi atraída por luzes brilhantes num prado em frente à sua casa, a cerca de 100 ou 150 metros de distância. Ele chamou a filha e a esposa, que trouxeram um par de binóculos. Com a ajuda do binóculo, avistaram cinco pequenos seres vestidos com ternos cinza metálico tipo macacão, com botas da mesma cor. Suas cabeças estavam cobertas por uma espécie de capacete com uma janela retangular transparente no meio. Eles pareciam estar envolvidos na coleta de grama e terra. No centro do peito, tinham uma luz branca brilhante.
Segundo as testemunhas, eles pareciam um pouco com o famoso “homem Michelin” do comercial de pneus. Alguns foram vistos se abaixando para pegar plantas. Alguns metros atrás deles, estava um objeto laranja brilhante em forma de cúpula. Durante a observação, um carro foi visto passando pela área e parando, aparentemente para observar. Mais tarde, uma testemunha anônima se apresentou para relatar que, enquanto dirigia pela área, seu carro parou repentinamente e ele foi cercado por vários “homens” pequenos. Ele foi capaz de ver um objeto fosco em forma de cúpula no campo. Fonte: Lumières Dans La Nuit
Conclusão
Primeiro: que surreal!!! O que há com a França? Por que tantos casos envolvendo essas criaturas ocorreram lá? Que padrão fantástico! E suponho que pouco conhecido e imaginado pela comunidade ufológica. Mas enfim.
Como amante da casuística ufológica, sempre fui fascinado pelos relatos, contos e casos descritos. Algo que sempre me chamou a atenção ao assistir a casos, ouvir depoimentos e ler relatos foram as similaridades que conseguia identificar.
Há mais ou menos uma década, iniciei em um velho caderno registros de padrões que conseguia identificar. Infelizmente, o caderno foi perdido, e com isso, perdi as observações de padrões que tinha feito à mão.
Como entusiastas, nos deparamos todos os dias com relatos de encontros. Incorporar um padrão dentro da casuística nos ajuda a identificar, para mim, evidências de que algo realmente aconteceu.
Como explicar tamanha similaridade de um testemunho de épocas e locais diferentes, mas que inacreditavelmente descrevem exatamente o mesmo evento? Com características assustadoramente similares?
Todos esses padrões só tornam a casuística ufológica mais fascinante e intrigante, mais vislumbrante e impressionante. E todo esse mistério que a envolve só cria mais inquietações e perguntas, mas que dá um prazer gigantesco tentar respondê-las.
Autor: Júlio Tavares. Um entusista da ufologia, um interessado pelos mistérios, um cauteloso divulgador ufológico.