Não é de hoje que figuras públicas de prestígio e visibilidade fazem polêmicas e reveladoras afirmações. Já tivemos artistas, políticos, astronautas, entre outros profissionais de relevância e visibilidade mundial, que se pronunciaram sobre questões controversas.
Anteontem, tivemos o lançamento do livro do ex-chefe da AATIP, Lue Elizondo, que, além de trazer informações e alegações impactantes, também inaugurou uma nova era de possibilidades de abertura ufológica.
As alegações de “figuras ilustres”, embora não constituam provas definitivas, são indícios de que estamos cada vez mais próximos de uma escalada sem precedentes em relação às verdades sobre o fenômeno UFO.
E ontem, mais uma figura de importância e relevância mundial fez declarações públicas bombásticas e surpreendentes. Trata-se de Sreedhara Panicker Somanath.
Esse indiano, embora não muito conhecido no mundo ocidental pelo público em geral, é nada mais nada menos que o chefe de uma das maiores agências espaciais do mundo: a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (em inglês: Indian Space Research Organisation – ISRO).
S. Somanath atuou como diretor do Centro Espacial Vikram Sarabhai, em Thiruvananthapuram, e também como diretor do Centro de Sistemas de Propulsão Líquida, em Thiruvananthapuram.
Em uma série de declarações importantes e surpreendentes, o chefe da Organização de Pesquisa Espacial Indiana compartilhou sua perspectiva sobre a existência de vida extraterrestre, sugerindo que civilizações alienígenas não são apenas possíveis, mas provavelmente existem em todo o universo.
O chefe da ISRO enfatizou o rápido avanço da tecnologia humana, observando que, há apenas um século, nossa civilização tinha capacidades tecnológicas mínimas em comparação com as de hoje.
“Imagine que existe uma civilização 200 anos atrás de você, e outra civilização 1000 anos à sua frente,” ponderou S. Somanath durante uma conversa com Ranveer Allahbadia em um podcast.
Essa perspectiva destaca o vasto espectro de possíveis estágios tecnológicos e evolutivos que a vida alienígena poderia ocupar.O chefe da agência espacial ainda extrapolou esse conceito, incentivando os ouvintes a considerar onde a humanidade poderia estar em termos de evolução tecnológica em um milênio.
Este experimento mental aponta para o potencial de civilizações alienígenas altamente avançadas, que poderiam estar muito além da nossa compreensão ou capacidades de detecção atuais.
“Sistemas alienígenas que estão 1.000 anos mais avançados do que nós sempre terão estado aqui”, afirmou ele, sugerindo que tais civilizações avançadas já podem estar presentes, talvez observando ou interagindo com o universo de maneiras que ainda não conseguimos compreender.
O bate-papo segue interessante, e o podcaster Ranveer Allahbadia aprofunda-se mais no tema, questionando S. Somanath sobre por que ouvimos principalmente sobre OVNIs sendo avistados na América (EUA) e na América do Sul.
Somanath então explica que, cientificamente falando, as posições geográficas dessas regiões favorecem mais a ocorrência desses avistamentos do que as regiões equatoriais, devido a questões climáticas. Ele conclui dizendo que, do ponto de vista não científico, muitas histórias sobre OVNIs também são fabricadas.
“Do lado não científico, os americanos têm uma tendência a detectar muitas coisas ao redor deles e a criar histórias sobre elas. Muitas das histórias de OVNIs são fabricadas, não são reais, embora algumas possam ser verdadeiras. Não posso comentar sobre isso porque eu mesmo não vi.”
Logo após, o podcaster faz a seguinte pergunta: “Mas você acha que nosso planeta é visitado por extraterrestres?” E, sem hesitar, S. Somanath responde:
“Absolutamente, sem dúvida. Minha consciência diz que sim, embora eu não tenha provas. Como presidente da ISRO, estou lhe dizendo isso. Isso decorre da minha declaração anterior — definitivamente há alienígenas lá fora no universo. Alienígenas significam sistemas vivos e culturas em outras partes do universo. Se eles estiverem à frente em tecnologia por apenas mil anos, ou 10.000 anos, eles definitivamente nos visitariam.
10.000 anos é uma escala de tempo minúscula na evolução do universo. Imagine uma sociedade que está 10.000 anos à frente em tecnologia — eles estariam visitando a Terra com frequência sem que soubéssemos.”
—Sreedhara Panicker Somanath, Chefe da Organização Indiana de Pesquisa Espacial.
O podcaster então sugere: “É como se fôssemos leões em um zoológico, e eles estivessem nos observando.”
E S. Somanath responde: “Exatamente. Para eles, nosso planeta é como um zoológico.”
O podcaster faz então mais uma pergunta interessante e polêmica: “Você acha que eles seriam benevolentes ou malévolos?”
E o chefe da ISRO responde:
“De qualquer forma, eu ficaria feliz em nunca ter contato com eles. Deixe-me explicar o porquê. A biologia é tal que todas as formas de vida na Terra estão conectadas de alguma forma — plantas, bactérias, peixes, animais e humanos. Todos nós evoluímos a partir de um ancestral comum. Mas se algo evoluiu em outro planeta, pode ter se desenvolvido de maneira totalmente diferente. Pode não ter a mesma estrutura genômica ou estrutura proteica, o que pode ser extremamente perigoso. Quando duas formas de vida entram em contato, algo tem que dominar o outro. Esta é a natureza da vida — uma não permitirá que a outra sobreviva; ela deve ultrapassar e destruir a outra. A menos que esses alienígenas tenham consciência disso e percebam que somos diferentes, optando por permanecer desconectados em termos de nossos corpos ou química, será catastrófico. Precisaríamos encontrar uma maneira de nos encontrar não apenas no nível da mente e do pensamento, mas também no nível do corpo. Se isso não acontecer, pode levar à destruição, tanto deles quanto de nós.”
A conversa continua interessante e sem precedentes, especialmente para a ufologia.
Podcaster: “Então, basicamente, eles podem estar carregando algum tipo de doença?”
Presidente da ISRO: “Não estou falando de doenças no sentido convencional. Quero dizer que a maneira como vivemos, a forma dos nossos corpos, nosso sangue e o oxigênio que respiramos — não há garantia de que eles precisem de oxigênio para sobreviver. Não sabemos. Li um romance de ficção científica em que uma espécie respira metano em outro planeta e flutua no ar com enormes balões sobre eles. Houve até um documentário da NASA sobre isso. Essas formas são possíveis, e o contato conosco seria extremamente perigoso, tanto para eles quanto para nós.”
Podcaster: “Você acredita em alguma teoria como a do povo lagarto ou dos Anunnaki, que supostamente assumiram forma humana e vivem entre nós?”
Presidente da ISRO: “É possível. Se eles estivessem 10.000 anos à nossa frente, eles teriam encontrado uma solução para esses problemas biológicos. Eu não tenho uma solução hoje, mas eles podem já ter descoberto. Somos apenas dois leões conversando entre si, sem saber dos humanos fora da jaula.”
Podcaster: “Verdade, verdade. Os cientistas da ISRO falam sobre vida extraterrestre entre si?”
Presidente da ISRO: “Sim, há muitas pessoas na ISRO que são fascinadas por isso. Em nosso tempo livre, especialmente à noite, frequentemente conversamos sobre esses tópicos, particularmente com meus colegas mais jovens.”
O podcaster, então, aparentemente satisfeito, diz que, embora quisesse continuar perguntando sobre ciências e engenharia, uma parte dele também estava interessada em saber sobre o aspecto espiritual de ser um cientista, e a conversa muda de rumo.
Assista ao podcast com S. Somanath abaixo.